Lição 05 – A coragem do profeta que confrontou o rei
OBJETIVO
Que as crianças entendam que o Senhor é o único Deus e que precisamos falar dEle com a mesma coragem do profeta Elias.
PONTO CENTRAL
Nossa coragem vem de Deus e sempre que a usamos, Ele é glorificado.
MEMÓRIA EM AÇÃO
“Pois o Espírito que Deus nos deu não nos torna medrosos […]” (2 Timóteo 1.7a)
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)! Seguiremos estudando sobre como o nosso Deus nos faz fortes e corajosos. Na próxima aula, focaremos mais especificamente na coragem necessária para pregar a sua Palavra, a despeito das consequências ou pressões de qualquer tipo.
Transmitiremos aos pequeninos uma das mais emocionantes passagens da Bíblia contra a idolatria, na qual Deus envia fogo dos Céus, em resposta a oração do profeta Elias.
É importante, contudo, ter muita cautela! Afinal, nós compreendemos o contexto do Antigo Testamento, no qual os profetas de Baal foram executados. Já as crianças não. E, infelizmente, estamos inseridos numa sociedade demasiadamente violenta.
Portanto, mais do que nunca, busque ao Senhor, pedindo que o Espírito Santo a capacite com sabedoria, a fim de transmitir a verdadeira coragem e forma correta de pregar o Evangelho, segundo Jesus Cristo, que disse: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
Em toda a era da Igreja na terra, a perseguição sempre esteve presente, ainda que, ao longo dos séculos, tenha se apresentado de múltiplas formas. A Igreja seguiu viva e vibrante apenas por obra do Espírito Santo, não devido à organização dos crentes, política ou qualquer outro poder humano. Por isso, no cenário atual de nosso país, já tão polarizado, se faz ainda mais necessário abordar esse tema, lembrando-nos que vivemos sob o Evangelho transformador e não imposto. Por isso, depositamos em Deus a nossa confiança para mudar a nação; não em homens, tão falhos e carentes da graça divina.
Tenhamos a ousadia, coragem e fé para relembrar à Igreja e sua liderança que força nada tem a ver com violência, agressão, contenda, belicismo. A nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef. 6.10-13).
“Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Co 10.3,4).
Não repitamos os mesmos erros do passado eclesiástico. Já houve muito sangue derramado em nome do Cristo, que é puro amor, paz e nos ensinou com o próprio exemplo sacrificial a forma correta – e verdadeiramente corajosa – de evangelizar, de se portar, de viver e amar, até os nossos inimigos. Se quisermos ser reconhecidos como seus verdadeiros discípulos, precisamos seguir os passos de Jesus, mesmo quando eles nos levam à “cruz”. Elias teve essa coragem em seu tempo, confrontando até mesmo o poderoso e ímpio rei Acabe, mesmo sob risco de morte. Hoje, é a nossa vez de levarmos a mensagem genuína do Deus vivo, com bravura e autoridade do Espírito Santo.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
[…] Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus;
[…] Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.38-48).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe com a coragem genuína, vinda do Espírito Santo. Ótima aula!