Lição 11 – A promessa de provisão
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A PROVISÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS
II – A PROVISÃO DAS NECESSIDADES EMOCIONAIS
III – A PROVISÃO DAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS
CONCLUSÃO
Quando Deus criou o ser humano, no seu plano original naturalmente existiam necessidades a serem satisfeitas no seu habitar edênico. No entanto, na condição de um ser, criado à imagem e conforme a semelhança de Deus, as suas necessidades eram quase em tudo diferentes das necessidades das pessoas, depois da Queda. Isso porque, antes de pecar, deixando de ouvir a voz de Deus, o homem foi programado por Deus para viver eternamente. Na sua vida eterna, o homem não envelheceria, não conheceria doenças e enfermidades e, muito menos, a morte. Ao criar o homem, Deus certamente o fez de modo especial (ver Gn 1.26-28).
Desse modo, no Jardim do Éden, Adão e Eva não teriam falta de nada se tivessem ouvido a voz de Deus de não tocar na “árvore da ciência do bem e do mal” (Gn 2.17), que era um meio de prova para a sua fidelidade, no uso do seu livre-arbítrio. O seu metabolismo humano necessitava de alimentação, mas havia todo tipo de alimentos indispensáveis ao seu corpo físico; o organismo de ambos era perfeito; bastava comer “de toda a árvore do jardim”, inclusive da “árvore da vida”, que viveriam em perfeita saúde e sem perspectiva de doenças ou morte. De igual modo, não necessitavam de medicamentos para a velhice ou para combater doenças.
O texto bíblico confirma esse entendimento: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16,17).
Antes da Queda, não se vê recomendação do Senhor para que animais fossem mortos para o ser humano obter os nutrientes de que ele necessitava para a sua alimentação (ver Gn 1.29,30).
No Éden, todas as necessidades emocionais do ser humano eram plena e perfeitamente satisfeitas. Eles não conheciam a ansiedade, o estresse, a melancolia, as tristezas, a falta de reconhecimento, a baixa autoestima, dentre outros sentimentos negativos. A condição espiritual deles dava-lhes perfeita paz, tranquilidade e harmonia. As necessidades espirituais eram supridas de forma única e especial, com a presença diária de Deus, que os visitava “pela viração do dia” (Gn 3.8), ou seja, nos fins das tardes. No entanto, quando desobedeceram, Deus apareceu a eles, porém com grave repreensão e promessa de juízo: “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.17-19).
Com essa sentença de Deus, o homem passou a ter outros tipos de necessidades, como as que conhecemos até os dias presentes. Mas Deus, na sua bondade e misericórdia para com o ser humano pecador, promete suprir as necessidades de todos os que aceitam a sua salvação mediante Cristo Jesus, ainda que em meio a aflições próprias da condição humana na terra, como Jesus profetizou: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Texto extraído da obra As Promessas de Deus, editada pela CPAD.