Lição 10 – Igreja, lugar de todos os filhos de Deus
LEITURA BÍBLICA:
A MENSAGEM: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
OBJETIVOS:
CONCEITUAR o que é acepção de pessoas demonstrando o que a Bíblia fala sobre o tema;
MOSTRAR que a prática da acepção de pessoas é inaceitável na igreja;
ENSINAR aos adolescentes que eles devem respeitar todos os irmãos em Cristo.
Querido(a) professor(a), a paz do Senhor!
Na aula desta semana, seus alunos são encorajados a refletir sobre o espaço reservado por Deus para os seus servos se reunirem semanalmente para desenvolver e desfrutar da comunhão. Não há melhor lugar para o adolescente estar do que a Casa de Deus. Nela, os adolescentes podem desenvolver amizades saudáveis e proveitosas que durarão por toda a vida. Por esse motivo, a igreja deve ser um lugar de acolhimento, e não de acepção de pessoas. Nesta aula, eles aprenderão que esta prática é considerada na Bíblia Sagrada como pecado (Tg 2.1-13). Outrossim, tratar o próximo com o devido respeito é um dever cristão, porquanto diante de Deus somos todos iguais.
Uma das lições que aprendemos na Casa de Deus é que o Evangelho não faz acepção de pessoas. Independentemente de raça, língua ou condição financeira, a igreja é o lugar para todas as pessoas frequentarem (Jo 6.37). Obviamente que isso não quer dizer que devemos concordar com toda sorte de pecados. Muito pelo contrário, uma vez que aceitamos a Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, devemos abandonar toda sorte de pecados e obedecer aos ensinamentos da Palavra de Deus. Esse tipo de comportamento deve ser rejeitado.
Ainda falando sobre acepção de pessoas é muito importante entender que essa prática é pecado. Trata-se de uma ofensa contra o próximo e, nesse sentido, contra o próprio Deus. O Senhor Jesus abordou que todas as vezes que negarmos a ajuda aos necessitados, na verdade, estamos rejeitando ajudar o próprio Jesus. Da mesma maneira, o que fazemos de bom para com o próximo, estamos fazendo diretamente ao próprio Jesus (Mt 25.35-45).
Lawrence O Richards, na obra Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, discorre que “ao mostrar favoritismo pelos ricos, alguns membros da igreja mostravam que eles valorizavam determinados seres humanos sobre os demais. Nos podemos ser diferentes uns dos outros de muitas maneiras: riqueza, inteligência, habilidades sociais, ou posição. Mas à vista de Deus cada um de nós tem valor infinito como pessoas, e deve aprender a valorizar e a trará os demais como irmãos e irmãs — como iguais. É interessante que o Talmude (Niddar 9.16) declara a mesma coisa, observando que ‘Antigamente, era usado um dargash para o sepultamento dos ricos e um klivas para os pobres, e os pobres sentiam-se envergonhados: ficou determinado que, por respeito aos pobres, todos os sepultamentos seriam feitos em klivas’” (2007, p. 514).
Professor(a), para enfatizar este ensinamento na mente de seus alunos, organize uma roda de conversa e pergunte a eles se já passaram por alguma experiência de acepção de pessoas. Pergunte como eles se sentiram na presente ocasião e, em seguida, mostre-lhes que o Evangelho de Jesus nos ensina que da mesma maneira não devemos fazer acepção de pessoas.
Tenha uma excelente aula!