Lição 05 – A promessa de salvação
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A PROMESSA DA SALVAÇÃO
II – A NATUREZA DA PROMESSA DE SALVAÇÃO
III – PROMESSA E PERSEVERANÇA NA SALVAÇÃO
CONCLUSÃO
Salvação é a maior promessa de Deus para o ser humano, atingido pelo pecado. O estudo sobre a Salvação envolve o principal assunto contido na revelação de Deus ao homem: a Bíblia Sagrada. Nela, estudam-se tópicos que abordam ensinos fundamentais para o entendimento da relação entre Deus e a humanidade em face da Queda. Este capítulo contempla a Salvação nos seus aspectos mais relevantes, tais como a Regeneração, a Justificação, a Santificação, a Perseverança dos Salvos e outros temas necessários na busca de uma visão mais ampla acerca da intervenção divina na realidade humana, visando a libertação do homem do poder do pecado, da carne e do Diabo.
Estudar sobre a salvação é penetrar no mais importante tema que permeia as páginas da Bíblia Sagrada, pois ela é a promessa ímpar de Deus para a humanidade. A doutrina da salvação leva o homem a conhecer quão grande é o amor de Deus para com o ser humano, desde os seus primórdios na face da Terra, quando deu ouvidos à voz do Diabo e experimentou a queda espiritual, cujas consequências passaram a toda a humanidade.
Diante da Queda, Deus efetuou o primeiro ato expiatório concretizado no mundo (Gn 3.21). Para vestir o casal pecador, Deus teve que imolar o animal inocente, derramando o seu sangue pelo homem culpado. Mesmo que a Bíblia não se refira a esse ato como um sacrifício, certamente o foi. Deus não aceitou a cobertura de folhas, providenciada pelo casal. A vítima foi morta pelo culpado. Aquele ato apontava para o sacrifício de Cristo, “a semente da mulher”, que haveria de esmagar a cabeça da serpente (cf. Gn 3.15).
Após a Queda, o homem espalhou-se pela terra, porém levando no coração a ideia do Deus Único, Criador de todas as coisas. Com o tempo, os homens distanciaram-se da verdadeira adoração, e, ao invés de voltarem-se para glorificar o Criador, inclinaram-se para adorar a criatura. Diz Pearlman: “Em lugar de virem a Deus, através dos corpos celestes, começaram a adorar esses corpos como deidades; em vez de verem o criador através das árvores e animais começaram a adorar esses como deuses; em vez de reconhecer que o homem foi feito à imagem de Deus, começaram a fazer um deus da imagem do homem”.1
A idolatria foi a substituição do Deus verdadeiro pelos falsos deuses, fruto da imaginação do homem, induzidos por Satanás. Como resultado, veio a corrupção geral do gênero humano (Gn 6), rechaçada pelo Dilúvio, mandado sobre a terra como juízo divino. Somente Noé e a sua família escaparam. Veio a confusão das línguas em Babel (Gn 11); depois, Deus levantou Abraão (Gn 12), tirando-o da terra idólatra de Ur dos caldeus. De Abraão, nasceu a nação israelita, com Isaque, Jacó, José, Moisés e os seus descendentes. No Monte Sinai, Deus proclama à nação de Israel o seu pacto na forma de Lei, em que consubstancia o seu código espiritual, moral e ético, que haveria de guiar a sua conduta ao longo dos séculos.
No seu grande amor pelo homem, criado à sua imagem conforme a sua semelhança, Deus proclamou a grande promessa da salvação lá mesmo, no cenário da Queda, no Jardim do Éden (Gn 3.14,15). Que Deus nos abençoe ao estudarmos sobre a gloriosa promessa da salvação, cumprida no tempo de Deus (ver Gl 4.4-5).
Texto extraído da obra As Promessas de Deus, editada pela CPAD.