Lição 03 – As promessas de Deus para a igreja
INTRODUÇÃO
I – A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA.
II – AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA.
III – CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS.
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. APRESENTAR as promessas de Deus para sua a Igreja de Cristo;
2. PONTUAR o efeito das promessas divinas para a execução da Grande Comissão, missão da Igreja no mundo;
3. CONSCIENTIZAR acerca das condições para vivenciar tais promessas.
Caro(a) professor(a), a paz do Senhor Jesus.
As Escrituras Sagradas descrevem as muitas promessas que Deus fez ao povo de Israel no passado. Entretanto, há também promessas feitas para a sua igreja nos últimos dias. Essas promessas estão relacionadas aos propósitos divinos revelados aos discípulos por meio da pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como por meio dos apóstolos acerca dos dias que precederiam o Arrebatamento da Igreja. Dentre as promessas feitas à igreja as que mais se destacam são o derramamento do Espírito Santo sobre os crentes, a salvação em Cristo Jesus e, por fim, o retorno de Cristo para buscar os salvos.
O derramamento do Espírito foi prometido para os últimos dias que antecederiam os juízos de Deus sobre a Terra (Jl 2.28-31). Nesta ocasião, os servos de Deus experimentariam sinais e prodígios, receberiam o poder do Alto para profetizar e operar milagres. A segunda promessa diz respeito à salvação adquirida pela graça divina, mediante a fé no Enviado de Deus, a saber, nosso Senhor Jesus Cristo (Is 43.12; Zc 9.9; Rm 5.1, 2). Outrossim, temos a promessa da Volta de nosso Senhor para buscar os seus servos. O Senhor Jesus, nos dias que antecediam o fim do seu ministério terreno, reuniu os seus discípulos e anunciou-lhes que iria para o Pai, mas voltaria para os buscar a fim de que estivessem para sempre com Ele (Jo 14.1-3). A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) ressalta que “a expressão ‘vos levarei para mim mesmo’ fala da esperança futura de todos os crentes vivos naquele momento, quando então serão ‘arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor’ (1 Ts 4.17)” (1995, p. 1600). Essa é a maior esperança dos salvos em nossos dias.
Enquanto aguardam o cumprimento das promessas divinas, os crentes devem observar o que a Palavra de Deus orienta a respeito das condições espirituais para viver o cumprimento de tais promessas. Em primeiro lugar, a lição destaca que é preciso crer, isto é, preservar a fé em Deus, independentemente das circunstâncias que cercam a igreja atualmente. Jesus afirmou aos seus discípulos que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24.13). Em segundo lugar, é preciso ser fiel. O apóstolo Paulo admoesta aos Coríntios que importa “que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4.1, 2). Logo, a fidelidade do crente a Deus deve ser tratada como um valor inegociável. E, por último, temos a obediência como condição impreterível para que Deus cumpra as suas promessas. Onde há desobediência ao ensinamento bíblico há rebelião à soberania divina. Para Deus, a obediência é agradável e supera a qualidade de qualquer sacrifício que tenhamos a pretensão de oferecê-lo (1 Sm 15.22). Aguardemos o cumprimento de tais promessas com fé, fidelidade e obediência.
Tenha uma excelente aula!
(Artigo extraído da Revista Ensinador Cristão, edição nº 99, p. 37).