Lição 11 – A prisão e o julgamento de Paulo
LEITURA BÍBLICA: Atos 23.25-35.
A MENSAGEM: “E agora estou aqui sendo julgado porque tenho esperança na promessa que Deus fez aos nossos antepassados” (Atos 26.6).
OBJETIVOS:
ENSINAR como ocorreu a prisão de Paulo;
APRESENTAR o percurso do Apóstolo durante seus julgamentos;
EXPLICAR o processo legal romano no caso de Paulo.
Amigo(a) professor(a) da classe dos Adolescentes, a paz do Senhor!
Nas últimas lições que seus alunos estudaram o foco foi apresentar as experiências do apóstolo em suas três viagens missionárias, a saber, como Deus o conduziu na pregação do Evangelho, na operação de milagres, prodígios e maravilhas, bem como na salvação e libertação de muitos que viviam presos sob o domínio de Satanás. Nesta lição, seus alunos verão como ocorreu a prisão de Paulo, o percurso do apóstolo durante seus julgamentos e o processo romano que se decorreu no tratado para com o apóstolo (At 21–23). Em todas essas circunstâncias, observa-se a tranquilidade do apóstolo em meios às prisões e julgamentos. Ele tinha convicção de que Deus estava no controle de todas as lutas e até mesmo a sua morte seria proveitosa para a pregação do Evangelho e glorificaria a Deus (At 21.13; Rm 8.38, 39).
Depois que compareceu à Jerusalém, Paulo foi preso por ocasião da sua disputa no Templo. O ponto alto dessa circunstância é a sua prisão. Após ser detido, o apóstolo Paulo alegou de maneira justa que não poderia ser penalizado por conta da sua cidadania romana. Sim! O apóstolo era romano. O Comentário Bíblico Beacon esclarece esta questão: “[…] O fato de Paulo ser nascido romano significava que o seu pai ou o seu avô tinha comprado a cidadania, ou talvez que ela tenha sido concedida a algum deles por algum serviço especial ao estado, Ramsay escreve: ‘Fica claro, do relato anterior, que Pompeu, Júlio Cesar, Antônio e Augusto provavelmente tinham concedido a cidadania romana a um determinado número de importantes homens de Tarso’. Isto sugere a possibilidade do pai e/ou avô de Paulo terem sido cidadãos proeminentes em Tarso. Pode surgir a pergunta sobre como Paulo poderia ter provado que era um cidadão romano. Aparentemente, não existe evidência de que os cidadãos carregassem algum documento especial para provar isto. Mas Paulo tinha parentes em Jerusalém (cf. 23.16) que poderiam ter comprovado a sua afirmação. Uma vez que uma reivindicação falsa de cidadania romana era punível com a morte, um impositor pensaria melhor antes de dizer que era um cidadão. Os soldados que estavam prestes a interrogar Paulo sob tortura, imediatamente se apartaram dele (v. 29). Também o tribuno temeu pelo seu futuro político, visto que o tinha ligado” (Vol. 7. CPAD, 2006, pp. 379, 380).
Note que a pregação do Evangelho contou com pessoas que foram chamadas por Deus de modo glorioso apesar de serem pouco letradas. No caso dos primeiros apóstolos, por exemplo, eram meros pescadores. Os mais preparados, diga-se de passagem, seriam Mateus ou Judas Iscariotes, mas de longe os demais discípulos chamados pelo Senhor. Mesmo assim, aqueles que o Mestre escolheu se tornaram grandes pregadores e ensinadores do Evangelho que trouxe salvação a milhares de almas ao longo dos séculos e, por fim, sacrificaram suas vidas em favor da causa do Evangelho. Por último, o apóstolo Paulo, um fariseu instruído na Lei de Moisés, homem que aprendeu grandes ensinamentos judaicos aos pés de ninguém menos que Gamaliel, grande sábio de seu tempo, também foi chamado por Deus para ensinar o Evangelho aos gentios. Esse fato comprova que Deus escolhe e capacita pessoas de diferentes classes sociais e grau de instrução.
Professor(a), a partir dessa leitura, converse com seus alunos sobre as características de caráter, comportamento e temperamento daqueles que foram chamados por Deus. Mostre aos seus alunos que o Senhor chama e capacita pessoas diferentes, porém o Espírito Santo modela e usa essas pessoas para que sejam instrumentos dEle em seu Reino. Aproveite para fazer um exercício de autoconhecimento com seus alunos. Distribua uma folha de papel sulfite A4 aos alunos e peça que escrevam as características que possuem. Em seguida, eles deverão comparar com os apóstolos escolhidos pelo Senhor e perceber se há algumas semelhanças. Ao final, solicite que compartilhem essas informações com a turma. Será uma forma interessante de se perceberem como pessoas que, apesar de suas limitações, também são chamados por Deus e podem ser úteis em sua Obra.
Tenha uma ótima aula!