Lição 2 – A Grande Mudança: de perseguidor a perseguido
LEITURA BÍBLICA: Atos 9.3-9, 17.
A MENSAGEM: “Eu, Paulo, escrevo esta carta — eu que fui chamado para ser apóstolo, não por pessoas ou por meio de uma pessoa, mas por Jesus Cristo e por Deus, o Pai, que ressuscitou Jesus da morte” (Gálatas 1.1).
OBJETIVOS:
ENSINAR quem foi Paulo;
MOSTRAR como o encontro com Jesus transformou a vida de Paulo;
DESTACAR a importância de ter um coração aberto para Deus.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor!
Nesta aula, seus alunos verão com maiores detalhes quem é Paulo. Antes de se tornar o grande apóstolo Paulo, conhecido e influente no Novo Testamento, ele foi um intenso perseguidor da igreja. Conhecido pelo seu zelo e rigor no tocante à lei judaica, Saulo, como era chamado no início do Livro de Atos dos Apóstolos, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu cartas para ir a Damasco, passando pelas sinagogas. Se, porventura, encontrasse algum cristão o levaria preso a Jerusalém. No entanto, ele foi surpreendido pela aparição do Senhor no meio do trajeto. Uma forte luz veio sobre Saulo e os demais que o acompanhavam na viagem. Mas foi Saulo quem teve a experiencia de ouvir a voz do Senhor o chamando pelo nome (At 9.1-9). De imediato, ele caiu sobre o seu rosto e perguntou quem o chamava. O próprio Senhor Jesus se identificou e se revelou a ele, pois tinha o propósito de o transformar num grande pregador do Evangelho.
“Em sua carta aos Gálatas, Paulo referiu-se a seu modo de vida anterior no judaísmo, e como ‘sobremaneira perseguia a Igreja de Deus e a assolava’ (Gl 1.13). Naquela hora ele acreditava que ao seguir aquele caminho, estava servindo a Deus e mantendo a pureza da lei. A passagem em Gálatas 1.15 não mostra nenhuma indicação de ter havido um intervalo neste esforço de agradar a Deus durante a época da sua conversão. E em Filipenses 3.6, ele mostrava sua ‘perfeição quanto à justiça que há na lei’” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1475).
Como podemos observar, Saulo (nome na versão hebraica de Paulo) acreditava piamente que estava fazendo a vontade de Deus, sendo zeloso no cumprimento da lei. Defender o judaísmo a ponto de levar a morte aqueles que fossem “desobedientes à lei”, do ponto de vista judaico, fazia de Saulo um judeu exemplar e comprometido com a religião. Note como o exemplo de Paulo oferece alguns ensinamentos interessantes sobre o exercício da fé. É possível servir a Deus e acreditar que está sendo piedoso quanto à fé e, mesmo assim, ser um religioso, seguindo apenas costumes e tradições.
É preciso ouvir ao chamado de Deus e atentar para o que Cristo quer que façamos, de fato, em favor do seu Reino. A pregação do Evangelho não pode ser tratada ou praticada com religiosidade. Seguir os princípios e valores do Evangelho não se restringe a conhecê-los, e sim ao estilo de vida que deve ser adotado pelo salvo (Jo 13.17). Assim como Paulo se permitiu ser transformado de religioso a vaso de honra, usado pelo Senhor, precisamos nos colocar à disposição do Espírito Santo para que possamos pregar o Evangelho e demonstrar o amor de Deus às pessoas como Cristo demonstrou (Jo 13.35).
Para fixar os ensinamentos desta lição, compartilhe com os alunos a sua experiência de conversão. Mostre aos alunos os impactos que o conhecimento do Evangelho provoca em nossa forma de pensar e se comportar. Reforce que o Evangelho é o poder de Deus para salvação do ser humano (Rm 1.16, 17).
Tenha uma ótima aula!