Lição 6 – O Amor nos primeiros cristãos na igreja
LEITURA BÍBLICA: Atos 6.1-7.
A MENSAGEM: “Ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor, e ele nos devolve o bem que fazemos” (Provérbios 19.17).
OBJETIVOS:
DESTACAR o compromisso da Igreja Primitiva com a ajuda aos mais necessitados;
ELENCAR que a desigualdade social é uma realidade deparada pela Igreja em qualquer época;
RESSALTAR o compromisso da Igreja com a ação filantrópica.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
Nesta lição, veremos que a principal marca da Igreja Primitiva era o amor entre irmãos. O livro de Atos registra que os crentes da primeira igreja perseveravam no partir do pão, na oração, na comunhão e na doutrina dos apóstolos. Assim como nos dias atuais, naquela época, a igreja deparava-se com muitos necessitados. Muitas pessoas que deixavam o judaísmo e ajuntavam-se com os cristãos eram perseguidos e rejeitados pelos próprios familiares. Com isso, boa parte das famílias convertidas ficavam desamparadas. Então o auxílio dos irmãos era a única ajuda que essas pessoas tinham à sua disposição. O exemplo dos primeiros crentes serve de encoramento para que a Igreja não perca de vista que a ajuda aos mais necessitados é uma realidade que deve ser enfrentada pela igreja.
O amor demonstrado pela Igreja Primitiva era a força motriz que levaram a ações perseverantes com a finalidade de alcançar mais almas para o Reino de Deus. A Igreja Primitiva era imparável na sua luta pela pregação do Evangelho. Mesmo enfrentando ferrenha perseguição, prisões e açoites por causa da fé os primeiros cristãos não deixaram de servir ao Senhor com alegria. Esse como compromisso da Igreja era mantido sem deixar de lado a comunhão e o cuidado com os novos convertidos. Por essa razão, as ações sociais e o assistencialismo eram muito presentes na Igreja Primitiva, ainda que não tivessem em si esses mesmos nomes.
O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento ressalta que “O amor de Deus é generoso, misericordioso, prático. Ele responde às necessidades dos outros com compaixão que leva uma pessoa a estender uma mão que ajuda. A pessoa que ‘cerra o seu coração’, que não tem piedade do seu irmão em necessidade, não tem o amor de Deus. E, como diz João: ‘Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos’ (3.14). João não escreve isto para fazer com que o incerto agonize a respeito do fato de se está salvo ou não. Ele escreve isto para assegurar àqueles que amam, que a presença de um espírito caridoso é uma evidência da realidade da presença interior de Deus” (CPAD, 2007, p. 538).
Nesse sentido, a igreja deve se preocupar se, de fato, está praticando o que nosso Senhor Jesus ensinou no tocante à “misericórdia quero e não sacrifício”. O que adiantaria aos irmãos o exercício cerimonial e ritualístico da religião quando, na verdade, há crentes próximos passando necessidades? Note que esse fato evidencia que o valor prático do Evangelho não está sendo seguido pela respectiva igreja. Esse era um dos problemas encontrados na falsa religião praticada pelos líderes judeus e fariseus dos tempos de Jesus. Eles honravam ao Senhor com os lábios, porém, tinham o seu coração distante de Jesus (Mt 15.8, 9). Da Igreja, porém, o Senhor espera encontrar frutos dignos.
Professor(a), aproveite esta lição para esclarecer seus alunos a respeito da ação social e do assistencialismo praticado pela Igreja. Reforce que essas práticas são ferramentas usadas pela igreja para alcançar os mais necessitados, porém, não resolve as questões espirituais que são mais profundas. Permita que se expressem o que pensam sobre o assunto.
Tenha uma ótima aula!