Lição 5 – A Dessacralização da vida no ventre materno
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTROUÇÃO
I – A CONCEPÇÃO DE CRISTO
II – A CULTURA DA MORTE
III – A SACRALIDADE DA VIDA
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Refletir sobre a divina concepção e nascimento de Jesus, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;
2. Identificar os traços da cultura de morte presentes em nos nossos dias e as suas consequências;
3. Compreender a sacralidade da vida e a importância de a Igreja de Cristo combater toda cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
A lição desta semana tem como finalidade combater as ideologias que intentam banalizar a concepção da vida humana. Deus é o autor supremo e detentor da vida humana. Somente Ele tem a autoridade para determinar quando ela começa e quando termina. A sociedade secularizada adere a ideologias que asseguram que a mulher tem o direito de decidir o que deve ou não ser feito com seu próprio corpo na justificativa de que deve se priorizar os cuidados com a saúde feminina. Na verdade, a agenda ideológica visa à ideia de liberdade irrestrita sobre o corpo para atender às liberdades sexuais e ao interrompimento da vida como bem entender e quando quiser.
O asseguramento dos direitos femininos e a valorização do papel da mulher na sociedade não podem ser confundidos com o atentado à vida. A compreensão de que o corpo pode ser profanado contraria o que Deus determinou nas Sagradas Escrituras quanto à integridade física daquele que o Senhor, propositalmente, determinou para templo do Espírito Santo. Logo, o aborto é contrário à vontade de Deus para a vida humana, que é a maior obra da sua criação.
Como afirma o pastor Elinaldo Renovato, na sua obra Ética Cristã, editada ela CPAD, “mesmo sem ser uma pessoa completa, o embrião, ou feto, não é subumano; é uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completa-se a formação de todos os órgãos, apresentando, inclusive, as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado, esperando crescer e sair à luz. Mesmo como ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas tem a alma e o espírito dentro dele. Diz o profeta: ‘Peso da palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele’ (Zc 12.1). O homem, nesse texto, não é um ser humano adulto, mas um ser criado, com todas as características genéticas” (2002, p. 46).
Nesse sentido, a Igreja do Senhor deve se posicionar contra qualquer tentativa maligna de interrompimento da vida a seu bel prazer. Lembremo-nos das palavras de Paulo de que, nos últimos, uma das características mais notáveis no comportamento humano seria o egoísmo e o amor aos prazeres e deleites desta vida (2 Tm 3.1-4). Portanto, é importante que todo cristão não se esqueça de que a Bíblia é o nosso manual de fé e prática. Ela é o parâmetro comportamental para que a Igreja preserve o bom sal do Evangelho.
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 94, p. 38).