Lição 13 – Um exílio e uma esperança
LEITURA BÍBLICA: 2 Reis 17.9-23; 2 Crônicas 36.11-21.
A MENSAGEM: “[…] Povo de Israel, não fique assustado! Eu os libertarei dessa terra distante, da terra onde vocês são prisioneiros. Os descendentes de Jacó voltarão e viverão em paz […].” Jeremias 30.10.
OBJETIVOS:
APRESENTAR o desfecho da história do povo de Israel no Antigo Testamento;
DESTACAR a importância e a atuação dos profetas antes e durante os exílios dos hebreus;
REFLETIR sobre a justiça, a misericórdia, a fidelidade e a bondade de deus.
A copiosa paz do Senhor, amigo(a) professor(a).
Na lição desta semana, estudaremos a história de Judá, mais especificamente, como povo de Deus que retornou do exílio. Considerando que o Reino do Norte já havia se misturado com os povos ao seu redor, transformando-se assim em uma nação idólatra (Samaria), sem as credenciais legítimas de povo de Deus. Em contrapartida, o Reino do Sul, após o retorno do cativeiro babilônio, assume o papel de nação escolhida e com a responsabilidade de levar adiante o propósito divino (Ed 8.31-36). Como Deus havia prometido por meio dos seus profetas, somente o remanescente fiel foi preservado com a finalidade de reerguer a nação (2 Rs 19.30,31).
A história nos mostra que Deus não desamparou o seu povo, pois mesmo depois do cativeiro, quando Judá se reorganizou como nação, o coração do povo ainda não era perfeito para com Deus. Contudo, o Criador ainda tinha planos maiores para o seu povo. Nesse tempo, muitos profetas predisseram também que o Senhor levantaria o seu Messias para governar a nação (Zc 9.9; Mq 5.2-4). Ele seria diferente de todos os reis que haviam governado a nação. O seu Reino seria eterno, fundamentado na misericórdia, justiça e paz. A nação reorganizada como Israel desfrutaria da prosperidade como nunca haviam experimentado. Os profetas, na verdade, estavam anunciando o Senhor Jesus, o Prometido que veio, porém, foi rejeitado pelo seu próprio povo que não compreendeu o plano divino e o crucificaram.
No livro de Jeremias, mais especificamente, nos capítulos 30.1—33.26, encontramos um resumo das promessas divinas a respeito do futuro de Israel e Judá:
“Os capítulos 30—33 contêm profecias a respeito da restauração e redenção futuras de Israel (o Reino do Norte) e de Judá (o Reino do Sul). As profecias de Jeremias incluem a restauração (num futuro próximo) dos judeus, que voltariam do exílio em Babilônia, e eventos distantes, relacionados com o Messias, no fim dos tempos, quando Cristo reinará sobre o seu povo. […] Jeremias tinha boas notícias para os exilados — a promessa de retorno à sua pátria e a da reocupação da sua terra. A promessa foi feita tanto ao Reino do Norte (Israel) quanto ao Reino do Sul (Judá).
‘Tempo de angústia para Jacó’. Os versículos que se seguem a esta frase revelam que Jeremias está a falar da tribulação futura do povo judeu (cf. Is 2.12-21; Ez 30.3; Dn 9.27; Jl 1.15; Zc 14.1-8,12-15; Mt 24.21). No meio dessa grande angústia, um remanescente de Israel será salvo; será liberto dos seus opressores (v. 8) para servir a Deus (v. 9). A ‘angústia de Jacó terminará por ocasião da vinda de Cristo para estabelecer o seu reino na terra (Ap 19.11-21; 20.4-6)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1122, 1123).
Professor(a), considere a história de Israel e Judá desde que se tornaram duas nações e peça aos seus alunos para comentarem sobre quais lições podem ser extraídas para nossa vida cristã a partir do ocorrido com esses dois reinos. Estimule seus alunos a lerem e interpretarem os vários eventos que ocorreram durante a história narrada na lição e aplicarem os seus ensinamentos de acordo com a nossa realidade atual.
Boa aula!