Lição 10 – O Governo da Igreja
A lição de hoje encontra-se em: Colossenses 1.17-20,25.
Tópicos da Lição:
1. A LIDERANÇA DA IGREJA.
2. OS TIPOS DE GOVERNO.
3. A ESCOLHA DOS LÍDERES.
A paz do Senhor, prezado(a) professor da classe dos Pré-adolescentes.
Na lição desta semana, seus alunos aprenderão sobre o governo da igreja. Deus escolhe e capacita pessoas para administrar a sua obra. Na história bíblica, encontramos vários exemplos de servos de Deus que foram usados para governar nações, livrar povos e, até mesmo, preservar a nação de Israel em tempos difíceis (Gn 41.38-43; Et 4.613,14; Dn 2.47-49). Nesse sentido, a maior liderança que devemos considerar na Obra de Deus é o nosso Senhor Jesus, Ele é a nossa maior liderança. Tudo o que a Igreja realiza, tanto no sentido físico (como instituição religiosa) quanto no sentido espiritual (como nação escolhida para ser a representante do Reino de Deus neste mundo), é realizado para a glória de Deus.
Tratando-se da igreja, propriamente dita, temos vários tipos de governo, cada qual, com características específicas de acordo com o perfil denominacional. Os modelos de governo nas igrejas são o resultado da história, cultura e perfil dos líderes fundadores dos projetos. Com o passar dos anos, muitas mudanças ou adaptações foram realizadas na intenção de melhor atender os irmãos e oportunizar que todos possam servir a Deus com alegria. Nesse contexto, os líderes exercem o papel de aconselhamento, orientação e ensinamento da Palavra de Deus.
Na intenção de apontar maiores detalhes quanto às formas de governo eclesiástico encontrados nas denominações dos dias atuais, a seguir, veremos em que consiste os modelos mais conhecidos:
a. Congregacionalismo: Regime de governo eclesiástico onde cada igreja é autônoma e independente. Este regime está baseado nos seguintes princípios: 1. Cada congregação de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã, é uma Igreja completa, não subordinada em sua administração a qualquer outra autoridade eclesiástica senão a de sua própria assembleia, que é a autoridade decisória final do governo de cada igreja local; 2. Não existe nenhuma outra organização ou entidade maior ou mais extensão do que uma igreja local a quem pode ser dada prerrogativas eclesiásticas ou ser chamada de igreja; 3. As igrejas locais estão em comunhão umas com as outras, são interdependentes e estão intercomprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa comunhão. Por isso, se organizam em Concílios, Sínodos ou Associações. Entretanto, essas organizações não são igrejas, mas são formadas por elas e estão a serviço delas.
b. Presbiterianismo: Regime de governo eclesiástico em que a igreja adere à tradição teológica reformada (calvinista) e que possui sua organização caracterizada pelo governo de uma assembleia de presbíteros. Esse regime está baseado nos seguintes princípios: 1. Um bispo é o cargo mais elevado da igreja (não há patriarca ou papa acima dos bispos). Bispo, ancião ou presbítero são termos sinônimos. Bispo descreve a função do ancião (literalmente, inspetor) e não a maturidade do oficial; 2. A função do ministério da Palavra de Deus e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída ao pastor em cada congregação (igreja) local. As congregações são núcleos dependentes da igreja local; 3. A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembleias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembleias são chamadas de ‘concílios’; 4. Todas as pessoas são sacerdotes, preocupados com a sua própria salvação, em nome dos quais os anciãos são chamados a servir pelo assentimento da congregação (sacerdócio de todos os crentes).
c. Episcopado: Regime de governo eclesiástico em que um bispo exerce a autoridade máxima. Os demais ministros são os presbíteros e dos diáconos, exatamente a nomenclatura utilizada no Novo Testamento. Um Colégio Episcopal é responsável pela administração da igreja.
d. Representativo: Regime de governo eclesiástico em que os membros delegam, para votações e assembleias, a escolha dos dirigentes. Nesse regime existe reconhecimento da ordenação feminina.
Texto extraído da obra “Planejamento e gestão Eclesiástica” de autoria do pastor Wagner Gaby, editado pela CPAD, 2012, pp. 33,34.
Professor(a), para fixar os ensinamentos abordados nesta lição, distribua folhas de papel sulfite aos alunos e peça que escrevam as semelhanças e diferenças identificadas nos cultos de cada denominação ou igreja que eles tenham feito parte ou visitado. Ao final, reúna as informações com a colaboração de todos os alunos e faça os apontamentos finais.
Tenha uma excelente aula!