Lição 12 – A igreja e os falsos profetas
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. LOBOS COM APARÊNCIA DE OVELHA
2. OS FALSOS PROFETAS NA IGREJA PRIMITIVA
3. A IDENTIDADE DOS FALSOS PROFETAS
4. COMO LIDAR COM OS FALSOS PROFETAS
OBJETIVOS
EXPLICAR o que são falsos profetas;
DEMONSTRAR algumas características dos falsos profetas;
MOSTRAR como lidar com os falsos profetas atualmente.
Querido (a) professor (a), aproveite esta aula para levar seus alunos a refletirem sobre um assunto muito importante que é a Igreja e os falsos profetas.
“‘Por seus frutos os conhecereis’ (Mt 7.15-23). Ao longo das Escrituras, o fruto é um símbolo da obra transformadora de Deus nos crentes (cf. Is 5.1-7; Jo 15.1-11; Gl 5.22,23). Embora o nosso relacionamento com Deus seja “secreto”, o produto deste relacionamento é altamente visível!
Mas aqui Jesus falou de reconhecer os falsos profetas, pelo seu fruto amargo. Ele não sugeriu que nós começássemos a apertar o fruto dos crentes, para ver se era bom!
Talvez a razão seja o fato de que o bom fruto precisa de tempo para amadurecer. A vida cristã produzirá bons frutos — mas levará algum tempo para que estes frutos amadureçam. Devemos dar aos outros — e a nós mesmos — o tempo necessário para que o fruto de Deus amadureça, em vez de exigir evidências imediatas da Sua obra em nossa vida.”
“Falsos mestres. As últimas epístolas do Novo Testamento, que são 2 Pedro, 2 Timóteo e Judas, todas descrevem os falsos mestres, e advertem contra eles. Nas primeiras décadas, a igreja foi ameaçada por judaizantes, que tentaram trazer os cristãos sob o jugo da Lei Mosaica. Mas em meados dos anos 60, surgiu um tipo diferente de falso mestre. Estes homens tratavam a fé como uma “filosofia”. No século I, muitas filosofias competiam por popularidade. Cada uma delas tinha suas próprias doutrinas, e cada uma delas enfatizava um estilo de vida, de acordo com seus preceitos básicos.
Professores de rua procuravam atrair adeptos, proferindo palestras sobre como viver a vida, resolver problemas pessoais e encontrar sentido na vida. Com base em descrições de 2 Pedro e de Judas, particularmente, parece que os falsos mestres que ameaçavam a igreja, internamente, eram o equivalente cultural a estes filósofos itinerantes. Mas eles distorciam a doutrina cristã, e ensinavam um modo de vida que era antagônico à santidade.
Pode ser que algumas das descrições grosseiras de práticas cristãs, encontradas em autores romanos do século II, reflitam o comportamento real de alguns que se diziam, falsamente, cristãos, e seguiam falsos mestres como os que Pedro descreveu aqui!
Os falsos mestres continuam sendo uma ameaça à igreja cristã. E 2 Pedro 2 continua sendo uma fonte de percepção do ensinamento deles, do seu caráter e do seu apelo enganoso.”
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 560, 973)
Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.
Deus abençoe a sua aula e seus alunos.