Lição 11 – A igreja e os julgamentos
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A IGREJA, UM LUGAR DE DISCÍPULOS
2. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O HÁBITO DE JULGAR O PRÓXIMO
3. IGREJA, LUGAR DE ENSINAR, APRENDER E PRATICAR OS VALORES CRISTÃOS
4. A IGREJA, LUGAR DE COMUNHÃO
OBJETIVOS
EVIDENCIAR que a igreja é formada por pessoas imperfeitas;
EXPLICAR a ordem de Jesus sobre não julgar o próximo;
ENFATIZAR a importância de aprender e praticar valores cristãos.
Querido (a) professor (a), aproveite esta aula para levar seus alunos a refletirem sobre um assunto muito importante que é a Igreja e os julgamentos.
“Não julgueis” (Lc 6.37-42). Existe uma grande diferença entre usar a nossa capacidade de distinguir (julgar) entre o certo e o errado, e o que Jesus está falando aqui. Lucas cuidadosamente excluiu qualquer mal-entendido usando repetição paralela, comum na poesia hebraica e na literatura de sabedoria. Devemos ser moralmente perspicazes – mas não podemos usar este discernimento para condenar os outros. Se tivermos a tendência de ser críticos, devemos voltar o nosso olhar crítico para o nosso próprio comportamento – e corrigi-lo!
A Medida Que Você Usar
(Lc 6.27–42)
A princípio, o chamado de Jesus para amar os inimigos nos assusta. Se amarmos os nossos inimigos, eles certamente se aproveitarão de nós! Se amarmos os nossos inimigos, seremos mais vulneráveis ao ataque.
A princípio Jesus pareceu ignorar esta objeção bastante óbvia. Ele apenas nos lembrou de que Deus ama os inimigos, e que, como filhos de Deus, espera-se que nós ajamos como Ele age. Não se incomode com os aspectos práticos. Apenas faça o que é certo.
Mas então Jesus prosseguiu para nos lembrar que fazer o que é certo também é prático! “Daí, e ser-vos-á dado… porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (vv. 37–38). Você pode romper com os padrões de hostilidade e animosidade! Você pode usar o princípio inato de reciprocidade que Deus implantou na natureza humana, rompendo o padrão de golpe por golpe, de dor dada por dor recebida. Você pode dar início a um novo padrão retribuindo o ódio com o amor, o mal com o bem, estabelecendo assim a medida pela qual, a seu tempo, você será medido.
Afinal, Deus não fez a mesma coisa? Nós seres humanos éramos “inimigos no entendimento pelas nossas obras más” (veja Cl 1.21). E Deus rompeu o padrão por um único ato ousado de amor, enviando o seu Filho para sofrer e morrer pelos nossos pecados. Quando respondemos a este amor, aceitando a salvação que Cristo nos ofereceu, toda a nossa atitude em relação a Deus mudou, e agora amamos e queremos agradar a Deus. Deus também tem recebido na medida que tem dado.
Ó, eu sei. Isto nem sempre funciona. Alguns que aparentemente conhecem a Cristo permanecem tão hostis a Deus quanto antes. E, às vezes, as pessoas que tratamos com carinho continuam a nos fazer o mal. Mas o princípio permanece válido e verdadeiro, seja qual for a exceção individual. Há uma maneira de romper um padrão de hostilidade nos relacionamentos. E esta maneira é tomar a iniciativa e começar, agora, a dar amor onde há ódio, compaixão onde há hostilidade, e devoção onde há antagonismo. Quando fazemos isto, vivemos o nosso chamado como filhos de Deus. E damos início a uma mudança transformadora.
Aplicação Pessoal
Quanto maior a medida de amor que você usar, maior será a possibilidade de receber amor como retribuição.
Citação Importante
“É possível ter compaixão sem amor, e é possível ter bondade sem amor; mas é impossível que alguém que esteja revestido de amor seja rude e não tenha compaixão, porque o amor em si não é apenas um acessório que se veste. O amor é o traje completo que tem todos os outros acessórios embutidos em si, de forma que o amor é um modo de vida completo”. – Ray Anderson
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 630,631)
Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.
Deus abençoe a sua aula e seus alunos.