Lição 11 – O Avivamento e a Missão da Igreja
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O AVIVAMENTO NA VIDA DO SALMISTA
II – O AVIVAMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE
III – A VIDA PESSOAL E FAMILIAR DO CRENTE AVIVADO
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Conhecer as características que evidenciam o avivamento da Igreja Primitiva;
2. Conscientizar de que o avivamento espiritual é indispensável para proclamar o Evangelho sob o poder do alto;
3. Explicar que o genuíno avivamento repercute em evangelismo e missões, juntamente com a manifestação dos dons e poder do Espírito Santo.
III – O AVIVAMENTO E AS MISSÕES TRANSCULTURAIS
Na promessa do revestimento de poder, Jesus disse em Atos 1.8 que os seus discípulos haveriam de levar a sua mensagem “[…] tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Em cumprimento a esse propósito, os discípulos saíram por todas as partes falando do amor e do poder de Cristo para a salvação dos pecadores. Era uma mensagem nova, jamais ouvida pelos israelitas e pelos povos alcançados pela pregação cristã. De Jerusalém, partiram para outras terras, além das fronteiras de Israel, dando início à missão transcultural. Eles ganharam almas para Cristo e abriram igrejas na Fenícia, em Chipre e em Antioquia (At 11.19).
1. Primeira Igreja Missionária
A igreja em Antioquia já realizava as missões locais, ou missões urbanas, e muitas pessoas aceitaram a Cristo como Salvador (At 11.20,21).
Por causa do crescimento da igreja em Antioquia, os discípulos mandaram para lá Barnabé, que se tornou o seu primeiro pastor. Aquela igreja tornou-se a primeira igreja missionária. Barnabé e Saulo foram os primeiros missionários enviados para as missões transculturais (At 13.1-3).
Mediante as suas viagens missionárias, Paulo pregou o evangelho de Cristo em muitos lugares, alcançando boa parte da Europa e da Ásia. Foi por intermédio de Paulo que a Europa pré-cristã tornou-se um continente cristão. Vale salientar que, por falta de amor e interesse pela evangelização constante e intensiva, a Europa, que deu tantos missionários ao mundo, tornou-se em pós-cristã, transformando-se no lugar mais carente do mundo do evangelho de Cristo. Os grandes avivamentos na Inglaterra, com John e Charles Wesley (1703–1791 / 1707–1788); com George Whitefield (1714–1770); na Alemanha, com o Conde Nicolas Zinzendorf (1700–1760), em 1720, entre os morávios; e no País de Gales, com Evan Roberts (1878–1951), em 1904. Esses foram movimentos espirituais tão extraordinários que se espalharam para outras partes do mundo, chegando à América, com os peregrinos; alcançou a África, onde se destacou David Livingstone (1813–1873), de 1841 a 1873, ganhando muitas almas para o Reino de Deus; Hudson Taylor (1832–1905) foi missionário na China de 1853 a 1905, e houve outros missionários que deram as suas vidas à obra missionária transcultural a partir da Europa.
2. A Decadência Espiritual da Europa
O que aconteceu à Europa, que se tornou uma espécie de “vale de ossos secos” do cristianismo? As respostas já são conhecidas. Houve, sim, grandes igrejas, imensas catedrais repletas de crentes e até mesmo cruzadas gigantescas que reuniam milhares de pessoas, só que as igrejas acomodaram-se com o passar do tempo, e os grandes avivamentos acabaram esfriando. No seu lugar, a frieza espiritual foi paulatinamente tomando conta dos corações. Os pastores não mais buscaram a Deus com humildade, com oração, procurando ver a face do Senhor e confessando os seus pecados (2 Cr 7.14). O resultado foi trágico. O materialismo dominou a mente da maioria dos europeus.
Texto extraído da obra Aviva a Tua Obra, editada pela CPAD.