Lição 6 – O Avivamento no ministério de Pedro
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – PEDRO ANTES DO PENTECOSTES
II – PEDRO APÓS O PENTECOSTES
III – A IGREJA DE HOJE E O AVIVAMENTO DO PENTECOSTES
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Destacar as características do apóstolo Pedro antes da experiência de Pentecostes;
2. Compreender o impacto do Batismo no Espírito Santo no caráter do apóstolo Pedro;
3. Ressaltar a importância do avivamento espiritual para a igrejas dos dias atuais mediante a experiência do Batismo no Espírito Santo.
Vários personagens destacaram-se naquele momento histórico do Dia de Pentecostes, na História da Igreja. Jesus dissera antes da sua morte que haveria de ressuscitar e que não deixaria os seus discípulos órfãos. Ele certamente percebeu e sabia que aqueles três anos de convivência com eles mudara as suas vidas. Eles deixaram tudo para seguir a Jesus (Mt 19.27), inclusive profissões rentáveis e de grande importância social, como foi o caso de Levi, que era funcionário público do governo romano (Mc 2.14). Jesus prometeu-lhes o Consolador, que ficaria com eles para sempre (Jo 14.16).
O Consolador chegou naquele auspicioso dia de maneira visível, impactante, jamais imaginada, com os sinais evidentes de que não se tratava de um evento comum ou conhecido antes. Eles próprios sentiram o impacto poderoso do derramamento do Espírito Santo. Não por coincidência, mas por providência de Deus, Jerusalém estava repleta de “judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu” (At 2.5). Além dos residentes em Jerusalém, havia visitantes de diversos lugares, de peregrinos, de viajantes, “forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos)” (2.10), que para lá foram para comemorar a Festa do Pentecostes, que é a segunda mais importante dos judeus depois da Páscoa.
Foi grande o espanto das pessoas que estavam próximas do cenáculo. Certamente, ao serem batizados no Espírito Santo, os cento e vinte elevaram as suas vozes em adoração a Deus com línguas estranhas, de tal modo que o barulho das suas vozes ultrapassou as paredes do edifício (2.6-8; 2.11-13).
Por um lado, houve uma admiração lógica daquelas pessoas quanto ao que significaria aquele estranho fenômeno nunca visto ou falado no Antigo Testamento. Nunca os rabinos disseram qualquer coisa no Templo ou nas sinagogas sobre alguém falar em línguas de diversos países sem jamais as ter aprendido. Não só isso, mas eles falavam “das grandezas de Deus” (2.11). Por outro lado, como sempre acontece, quando Deus opera coisas grandiosas no meio do seu povo, havia os críticos e zombadores carnais, usados pelo Diabo para depreciar o movimento pentecostal. Esse tipo de gente dizia: “Estão cheios de mosto”, ou seja, estão embriagados.
Diante dessa crítica, entra em cena o apóstolo Pedro, que, ouvindo tamanha depreciação e ignorância sobre a realidade do que ocorrera ali, se levantou e deu uma palavra sábia, oportuna e incisiva sobre o significado daquele fenômeno de “glossaislalo”, ou falar em outras línguas (2.14-21). Neste estudo, veremos o protagonismo de Pedro, um dos mais destacados discípulos de Jesus, em duas realidades na sua vida: antes de ser batizado no Espírito Santo e depois de ser revestido do poder do Alto.
Texto extraído da obra Aviva a Tua Obra, editada pela CPAD.