Lição 5 – O Avivamento na vida da igreja
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO E O PÚBLICO-ALVO
II – O DINAMISMO DA IGREJA APOSTÓLICA
III – UM MINISTÉRIO UNGIDO PARA OS DIAS ATUAIS
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Expor a realidade do Batismo no Espírito Santo e o público-alvo;
2. Examinar o dinamismo da Igreja Apostólica;
3. Demonstrar a importância de um ministério ungido para os dias atuais.
Jesus trouxe um novo tempo para o povo de Israel e para o mundo. Infelizmente, a maioria dos homens não compreendeu a sua mensagem. Nesse contexto, Jesus determinou que os discípulos teriam que esperar “a promessa do Pai”, prevista por Joel (2.28,29), de um derramamento do seu Espírito “sobre toda carne”, ou seja, sobre toda a humanidade. Esse avivamento chegou no Dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os que se achavam no cenáculo orando a Deus, na expectativa do que aconteceria à Igreja após a volta de Jesus aos céus. Se com a presença de Jesus os discípulos experimentaram as evidências do poder de Deus nas suas vidas a ponto de verem curas, milagres e prodígios e os demônios expulsos no nome de Jesus depois do batismo no Espírito Santo, em Atos 2 houve uma verdadeira revolução espiritual no meio dos seguidores de Jesus. Na ocasião, houve sinais sobrenaturais de que o novo tempo havia chegado (At 2.1-4). Dali em diante, aquele movimento espiritual de dimensão jamais vista deveria ser a marca impactante dos que faziam a Igreja de Jesus. No Novo Testamento, não existe a palavra “avivamento”, mas vemos que, em todos os dias da Igreja Primitiva, o que identificava os cristãos era um viver fiel, santo e dedicado a Deus, num clima de avivamento espiritual constante. Em Atos dos Apóstolos, o avivamento teve início, mas não parou nos primeiros dias — como entendem irmãos cessacionistas, de igrejas reformadas. Pelo contrário, prosseguiu na igreja neotestamentária e continua até os dias de hoje no meio dos crentes que aceitaram a Cristo como o seu Salvador e buscam uma vida de mais íntima comunhão com Ele. Meditemos nesse importante assunto do avivamento na vida da Igreja.
[…] Andando com Jesus, os seus discípulos também faziam sinais e milagres sob a sua direção, por delegação dEle próprio, no seu nome. A igreja em construção, todavia, precisava ser inaugurada de forma marcante e maravilhosa para ter o reconhecimento de que não era mais uma religião ou seita que já existia há séculos. Com a ascensão de Jesus ao Céu, a Igreja, formada pelos seus seguidores fiéis, passou por um período de transição decisivo. Ou seria destruída pelos seus inimigos ou seria vitoriosa, conforme a “promessa do Pai”, ratificada por Jesus antes da sua ascensão de que haveriam de receber um poder divino para serem testemunhas de poder. E Jesus cumpriu a sua promessa maravilhosa. No Dia de Pentecostes, no cenáculo em Jerusalém, todos foram impactados com o batismo no Espírito Santo, com sinais extraordinários que causaram grande alvoroço entre os judeus, residentes ali, e os peregrinos de cerca de 15 nações, que para lá se deslocaram a fim de comemorar, como já dito, a segunda maior festa judaica, o Pentecostes, também chamada de “Festa da Colheita”. Foi tão grande o poder que caiu sobre eles que Pedro, o mesmo que há poucos dias negara Jesus três vezes, levantou-se com tão grande autoridade, explicando o significado daquele fenômeno espiritual, que logo se fizeram ver os primeiros sinais evidentes de que um verdadeiro e poderoso avivamento chegara para a Igreja, representada pelos seguidores do Nazareno.
Texto extraído da obra Aviva a Tua Obra, editada pela CPAD.