Lição 4 – O Ministério Avivado de Jesus
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO
III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Apresentar Jesus e a pessoa do Espírito Santo;
2. Explicar a importância da oração no ministério de Jesus Cristo;
3. Conscientizar de que Jesus teve uma vida na unção do Espírito.
O ministério de Jesus teve início na Galileia e provocou grande repercussão diante do povo, pois “a sua fama correu por todas as terras em derredor” (Lc 4.14b). Ali, Ele demonstrou como era usado por Deus, vivendo cheio do Espírito Santo. Ele não se deslocou para a Galileia simplesmente por gostar da região ou por ser bem aceito e reconhecido pelas pessoas, mas chegou ali “pela virtude do Espírito” (Lc 4.14a). Ao mesmo tempo, quando pregava na sinagoga, Jesus sofreu grande desconfiança por parte dos que o ouviam. Ali, Ele declarou a sua missão, e houve grande oposição à sua pessoa, a ponto de expulsarem-no da cidade (Lc 4.28-30).
Num sábado, na sinagoga, Ele leu o profeta Isaías (ver Lc 4.18,19). Essa era a razão pela qual a mensagem de Jesus sobrepujava de longe a mensagem dos escribas e fariseus. Eles baseavam-se no legalismo puro e simples, frio e calculista. Jesus promoveu verdadeiro avivamento, que se espalhou por todo o mundo e chegou até nós, porque o Espírito do Senhor era sobre Ele e ungiu-o para cumprir a sua gloriosa missão. Que Deus nos ajude a entender essa verdade. Precisamos ser cheios do Espírito Santo para obtermos êxito e vitória em nosso ministério.
A NECESSIDADE DE UM MINISTÉRIO NA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Todos os grandes avivamentos, como visto nos capítulos 2 e 3 sobre o Avivamento no Antigo e no Novo Testamentos, começaram com algumas características fundamentais e indispensáveis. Primeiro, sob a fundamentação na Palavra de Deus; segundo, com muita oração e com a unção do Espírito Santo. Assim foi no ministério de Jesus e no dos seus apóstolos, que continuaram a missão que lhes foi confiada, bem como em grandes movimentos avivados nos séculos passados. Nos dias de hoje, na maior parte do mundo, como dissemos, parece que uma “frente fria espiritual tem caído sobre o mundo”, inclusive sobre países e nações que já experimentaram a manifestação do poder de Deus. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde! E que possamos ver o cumprimento da promessa de Deus de derramar o seu Espírito de forma abundante (ver Is 44.3; Jl 2.28,29). No Pentecostes, quando do derramamento e do batismo no Espírito Santo, diante de pessoas de nada menos de quinze nações, com os sinais evidentes da poderosa manifestação do Espírito Santo, como nunca acontecera, Pedro pôs-se em pé e proclamou o significado daquele maravilhoso acontecimento diante dos que achavam que os discípulos estariam embriagados (At 2.16-21). Esses “últimos dias”, de acordo com a mensagem do Novo Testamento, começaram com a vinda de Jesus ao mundo para revelar o evangelho da Salvação e só terminarão quando da sua segunda vinda para pôr fim à Grande Tribulação, libertar Israel da destruição pelos seus inimigos e implantar o seu reino milenial. Antes disso, os últimos dias trarão juízo divino sobre todo o principado do mal, sobre os demônios e o seu líder. Será o “[…] dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras” (Rm 2.5,6). Tudo isso acontecerá “antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor”. A primeira parte dos “últimos dias” é plena de bênçãos e maravilhas da parte de Deus. A segunda parte, porém, será de juízo sobre toda impiedade e sobre todos que fazem rebelião contra Deus, Cristo, a sua Palavra e a sua Igreja.
Texto extraído da obra Aviva a Tua Obra, editada pela CPAD.