Lição 11 – A prisão e o julgamento de Paulo
Leitura Bíblica: Atos 23.25-35
A mensagem: “E agora estou aqui sendo julgado porque tenho esperança na promessa que Deus fez aos nossos antepassados.” Atos 26.6
Objetivos:
• ENSINAR como ocorreu a prisão de Paulo;
• APRESENTAR o percurso do Apóstolo durante seus julgamentos;
• EXPLICAR o processo legal romano no caso de Paulo.
Professoras e Professores,
A Paz do Senhor Jesus!
“ACUSAÇÕES E A PRISÃO DE PAULO NO TEMPLO
1. As acusações mentirosas contra Paulo. As acusações contra o apóstolo Paulo eram as seguintes: que ensinava que os judeus entre os gentios deviam se apartar da lei de Moisés; eles não deveriam circuncidar os filhos; nem andar segundo a lei de Moisés (At 21.21). Os judeus, oponentes de Paulo, torciam suas palavras e incitavam o povo a rejeitá-lo. Não obstante, Tiago e os anciãos da igreja fizeram a seguinte sugestão ao apóstolo: levar quatro homens que fizeram voto de nazireu; pagar as despesas deles; raspar a própria cabeça como demonstração de que praticava a lei (At 21.23,24). Ainda que isso de nada servisse para Deus, o apóstolo passou pelo ritual de purificação com os nazireus a fim de entrar no Templo (At 21.25,26). Ora, todo seguidor de Cristo deve estar pronto contra as falsas acusações dos oponentes da fé, quer os de fora, quer os de dentro.
2. A prisão do apóstolo e o enfrentamento contra seus algozes. A maioria dos judeus da Ásia, que veio para a Festa de Pentecoste, ao ver Paulo no Templo, começou a alvoroçar todo o povo, lançando mão ao apóstolo, acusando-o de inimigo de Moisés e profanador do Templo (At 21.27,28). Os homens que ouviram esses incitadores agarraram o apóstolo e o arrastaram para fora do Templo, fechando suas portas (At 21.30). Essa gente começou a pedir o linchamento (ou apedrejamento) de Paulo e essa notícia chegou ao comandante chamado Cláudio Lísias. Este investigou o problema, prendeu e algemou o apóstolo, levando-o ao quartel-general que ficava na Torre Antônia, onde eram colocados seus presos (At 21.33). Não nos esqueçamos dos milhares de cristãos que têm sua liberdade cerceada por causa de sua fé em Cristo.
3. Paulo dialoga com Lísias (At 21.37-40). No diálogo com Lísias, Paulo fala em um grego polido e o comandante, então, descobriu que o apóstolo não era o sicário egípcio procurado nas regiões do Império. Esse egípcio levantara uma sedição contra o imperador tempo atrás (At 21.38). Como Paulo se declarou cidadão romano, Lísias não mais o confundiu com esse sicário e mudou a forma de tratamento com o apóstolo (At 21.39,40). Mesmo ferido pelos açoites, manchado com o próprio sangue, mas estimulado pelo sentimento de martírio pelo seu Senhor, o apóstolo não perdeu a oportunidade de usar sua defesa para proclamar o Evangelho (v.40).”
Boa aula!
Lembre-se, a missão não pode parar!
Revista Lições Bíblicas, 4º Trimestre de 2021, Lição 12. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, p.87,88.