Lição 6 – Expressando palavras honestas
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA
II – NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”
III – HONESTIDADES COM NOSSAS PALAVRAS
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem esmerar-se em atingi-los:
1. Afirmar que não devemos jurar nem pelos Céus nem pela Terra;
2. Enfatizar que nossas palavras devem ser “sim” e “não”;
3. Pontuar a honestidade com as palavras.
A palavra é um patrimônio. Conhecemos o mundo pela palavra. Esta traz sentido à experiência sensorial que todo ser humano passa. Entretanto, são as palavras que trazem sentido e, consequentemente, a possibilidade de argumentar a respeito da experiência.
O Sermão do Monte traz um ensinamento a respeito da importância que devemos dar a palavra empenhada. Para o seguidor de Jesus, não há a necessidade de se jurar por absolutamente nada. A única exigência de Jesus para o seu discípulo é a de que seja coerente e assertivo com a palavra empenhada.
A palavra do seguidor de Jesus tem o peso de verdade. Isso faz muito sentido quando compreendemos que as palavras refletem o pensamento e o sentimento. Não por acaso, o Sermão do Monte fala a respeito da verdade de dentro do coração. E com as palavras não é diferente: elas reproduzem o que está dentro da pessoa. Por isso que o nosso Senhor afirma no Sermão do Monte que a palavra de quem o segue deve ser “sim e não”, isto é, a palavra deve ser precisa, reta, correta, honesta e justa.
Uma reflexão
Quem é capaz de dizer o que realmente está pensando quando perguntado no exato momento? Essa pergunta revela a importância do coração, guiado pelo Espírito Santo, para reproduzir em palavras o que é honesto e puro.
Os valores do Reino de Deus enfatizam as virtudes da retidão e da honestidade. Por isso, Jesus espera que tenhamos retidão em nossas palavras. Isso, muitas vezes, passa despercebido por muitos cristãos no dia a dia, pois geralmente dar-se mais atenção aos comportamentos concretos. Entretanto, as palavras dizem respeito de quem somos e do que pensamos.
Não se pode perder de vista essa dimensão moral do uso das palavras com o próximo. Sim, porque quem emite palavras se comunica com pessoas que as recebe. Aqui, ocorre uma natural interação social. “Amar o próximo como a si mesmo” deve ser levado em conta quando comunicamos palavras. Ser assertivo, objetivo e verdadeiro com as palavras significa honrar a Deus e amar o próximo. De outro modo, quando usamos as palavras com a motivação de dissimular, esconder-se por trás delas ou, até mesmo, subvertê-las no uso corrente, há violação nas virtudes da honestidade, da pureza e da retidão com as palavras.
Reflita com a classe a respeito de como cada pessoa tem se comportado na comunicação de palavras. Pergunte se eles têm consciência da forma que usam as palavras para com o próximo.
Texto extraído da revista Ensinador Cristão, nº 90, editada pela CPAD.