Lição 3 – A Inerrância da Bíblia
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O QUE É INERRÂNCIA DA BÍBLIA
II – O ESPÍRITO SANTO PRESERVOU AS ESCRITURAS
III – A VERDADE NAS ESCRITURAS
CONCLUSÃO
Esta lição apresenta três objetivos para os professores atingirem em suas aulas:
1. Informar que a Bíblia é isenta de qualquer tipo de erro;
2. Explicar que o Espírito Santo manteve a revelação divina incorruptível;
3. Constatar que a Bíblia é a verdade de Deus.
A Bíblia é inerrante quanto a tudo o que diz. Por isso, podemos confiar inteiramente na Palavra de Deus como verdade irrefutável. Nesse sentido, preciso estimular os nossos alunos a cada dia ter essa visão positiva das Escrituras Sagradas.
Vivemos um tempo em que se tornou moda contradizer e contestar tudo. É o gosto da crítica mórbida. Critica-se tudo, mas não se propõe nada no lugar. Por isso, a nossa abordagem precisa ser construtiva e positiva. Assim, precisamos afirmar o que os cristãos afirmaram ao longo dos séculos: a inerrância da Bíblia.
Na aula de hoje é muito importante você trabalhar o conceito de inerrância das Escrituras. O que se quer dizer com isso? O que se espera que o aluno assimile? Para o auxiliar, disponibilizamos um importante trecho da obra escrita pelo comentarista da lição, pastor Douglas Baptista:
1. O Conceito de Inerrância
Compreender a inerrância dos textos bíblicos é doutrina essencial para assegurar a supremacia da Palavra de Deus. John Higgins alerta que “abrir mão da doutrina da inerrância é o primeiro passo para se abrir mão da autoridade da Bíblia […] se for admitida a existência de algum erro nas Sagradas Escrituras, estaremos alijando a veracidade divina, fazendo a certeza desaparecer”. Apesar dessa advertência, constata-se uma tendência em certos círculos cristãos de abandono da doutrina da inerrância da Bíblia. O perigo repousa, sobretudo, na adoção de princípios hermenêuticos que valorizam o ceticismo racionalista como o emprego da “alta crítica negativa” e o “método histórico-crítico” na interpretação das Escrituras Sagradas.
Em virtude dessas discrepâncias e outros equívocos, surgiram no cristianismo conceitos e níveis distintos de inerrância. Contudo, nesta obra reafirmamos a posição ortodoxa pentecostal de “ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída”. No clássico livro A Origem da Bíblia, o conceito de inerrância é apresentado com “a conotação de que a Bíblia não contém nenhum erro de ação (erros materiais), nem contradições internas (erros formais). Em síntese, a inerrância é a doutrina segundo a qual a Bíblia não contém erro algum. Significa que ela é verdadeira em tudo o que afirma. Desse modo, a Escritura é isenta de erros nos aspectos doutrinários, espirituais, éticos, morais, históricos, culturais, científicos e em todos os demais temas. O argumento é irrefutável: Deus não pode errar, e, como a Bíblia é divinamente inspirada, ela não pode conter erros. Assim sendo, a inerrância, a infalibilidade e a inspiração estão entrelaçadas. Nesse sentido, nossa Declaração de Fé professa que “a Bíblia é a nossa única fonte de autoridade, a inerrante, infalível, completa e inspirada Palavra de Deus” (Sl 19.7; Jo 10.35).
(BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.17,18).