Lição 03 – A verdadeira adoração
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O ENCONTRO EM SAMARIA E DUAS PRECIOSAS LIÇÕES
II – O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DA VERDADEIRA ADORAÇÃO
III – A ADORAÇÃO BÍBLICA
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
I) Esclarecer aos alunos o diálogo de Jesus com a mulher samaritana;
II) Fazer com que os alunos compreendam que a verdadeira adoração é um ato de rendição total a Deus;
III) Integrar os princípios da adoração bíblica à vida de serviço e entrega a Deus.
Amigo(a) professor(a), a paz do Senhor. O episódio relatado nesta lição destaca um dos ensinamentos mais preciosos do Evangelho: a verdadeira adoração a Deus. Nos dias em que Jesus exerceu o seu ministério terreno, os judeus encontravam-se extremamente cegos e tomados por uma religiosidade vazia. Adorar a Deus verdadeiramente não era uma prioridade para os fariseus e líderes religiosos judeus. O encontro de Jesus com a mulher samaritana revela algumas verdades que vão de encontro ao padrão religioso daquela época. Primeiro, o Mestre vai ensinar que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (Jo 4.24). E, segundo, o Pai procura a tais adoradores que assim o adorem (v. 24b).
O discurso de Jesus para a mulher samaritana revela que Deus se importa com a adoração, e não apenas isso, mas que essa adoração seja praticada “em espírito e em verdade”. A qualidade dessa adoração, relatada por João, deve ser almejada pelos crentes. O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) discorre sobre este tema que “[…] agora é o momento para que as antigas formas, limitadas em termos de lugar e de nação, sejam transformadas em uma adoração que é ao mesmo tempo pessoal, em espírito, e inteligente, em verdade. ‘Adorar em espírito significa que nós entregamos as nossas vontades à vontade de Deus, os nossos pensamentos e planos aos que Deus tem para nós e para o mundo… Em verdade significa que não estamos adorando uma imagem’ de Deus, feita segundo as nossas próprias ideias… somente Cristo nos apresentou ao Deus ‘verdadeiro’ ou real’. A palavra-chave em toda esta ideia é Pai. Ele é o objeto de adoração e aquele que procura os que o adoram em espírito e em verdade. ‘Quando Deus se revelar como o Pai universal… as limitações de espaço estarão acabadas e tanto o conhecimento quanto a adoração a Deus serão mediados por meios puramente espirituais’. A natureza do objeto de adoração, Deus é Espírito (24; cf. 1 Jo 1.5; 4.8), determina as condições necessárias para a adoração. Importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (v. 24)” (2006, Vol. 7, pp. 58, 59).
Desse modo, devemos considerar que a natureza do relacionamento com Deus não está restrita à frieza da lei, observada pelos fariseus e religiosos que ocupavam a cadeira de Moisés naqueles dias. Muito distante disso, o verdadeiro cumprimento da lei está gravado no coração daqueles que entendem a mensagem transformadora do Evangelho e recebem o Espírito Santo, conforme profetizou Jeremias: “Porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, eles serão o meu povo” (Jr 31.33). Que esta palavra venha se cumprir sobre a sua igreja nestes últimos dias, e o nosso relacionamento com o Pai seja tão verdadeiro quanto a nossa adoração.
Texto extraído da Revista Ensinador Cristão, edição 101, p.37, editada pela CPAD.