Lição 06 – O tempo dos juízes
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O TEMPO DOS JUÍZES
2. GIDEÃO
3. SANSÃO
4. SAMUEL
OBJETIVOS
SALIENTAR o ciclo de desobediência e arrependimento do povo durante o período dos Juízes;
MOSTRAR alguns juízes que se destacaram em sua missão de orientar o povo;
ENFATIZAR a relevância da atuação de Samuel na história de Israel.
A Paz do Senhor, querido (a) professor (a)! Avançando em nossas jornada de estudo pelo Antigo Testamento, no próximo domingo chegaremos ao “Tempo dos Juízes”. Uma das características mais marcantes desse período é o subsequente ciclo de pecado, consequência e arrependimento do povo de Israel.
Sob essa perspectiva, sugerimos a você, professor(a), propor essa reflexão em classe. Peça que os seus Juvenis façam uma trajetória de suas vidas espirituais e analisem se não têm se comportado como o povo hebreu no tempo dos Juízes. Evidentemente, que errar é humano e faz parte do processo de ensino-aprendizagem da vida. Entretanto, é preciso avaliar se tem havido de fato aprendizado, mudanças e melhorias ou se estamos persistindo no erro, aprisionados a algum pecado recorrente, ainda que com um “pano de fundo” diferente.
Por exemplo, se o juvenil observa que vai se afastando da igreja e de seus momentos devocionais com Deus, quando faz uma amizade nova na escola, ou apaixona-se por alguém, ou começa um novo hobby etc. Muda-se o “cenário”, mas o resultado é o mesmo: sua falta de vigilância em priorizar o Senhor, em manter o Reino de Deus como primeiro lugar em sua vida.
Ajude-os e forneça-lhes algum tempo, de olhos fechados, fazendo essa reflexão. Em seguida, você pode orar por eles, pedindo que o Espírito Santo os ajude a analisar os seus caminhos e se arrepender de seus pecados; ajude-os a progredirem, a melhorarem como pessoa e como cristãos, diante de Deus e dos homens.
Reforce que “o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8). O Inimigo se vale de nossas fraquezas e muitas vezes as conhece melhor do que nós mesmos. Por vezes, quando estamos distraídos e não fazemos essa autoanálise recorrente, mediante à luz da Palavra de Deus e do mover do Espírito Santo, o diabo atua da mesma maneira em nossas mesmas brechas, sem encontrar consciência ou resistência de nossa parte.
Por isso, é de um valor inenarrável aproveitar o estudo da poderosa Palavra de Deus, como este que haverá em sua classe domingo, para aplicar tais lições às nossas vidas, fazendo uma autorreflexão de qual área ou situação temos tido quedas recorrentes a fim de saná-las, de romper o ciclo de pecado e sofrimento, como o que Israel experienciou no tempo dos Juízes.
É interessante reforçar para sua classe que a obediência a Deus não é um favor que fazemos a Ele. Ao contrário, obedecer a Palavra do Senhor é um favor que fazemos a nós mesmos. Afinal, todas as ordenanças de Deus não nos foram dadas por imposição ou capricho dEle, mas sim por amor a nós, a fim de que, ao obedecê-las, nós possamos viver bem, usufruindo o melhor dessa terra e dos seus propósito de paz e não de mal para nós (cf. Jr 29.11).
Além do rico conteúdo proposto em sua revista, como subsídio extra, para este momento sugerido em sua aula, segue abaixo o trecho da obra, da CPAD, “E agora, como viveremos?”
“Quando Deus criou os dois primeiros seres humanos, Adão e Eva, estabeleceu um limite moral: ‘E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás’ (Gn 2.16,17).
Adão e Eva eram livres para acreditar em Deus e obedecer a sua lei, ou desobedecê-lo e sofrerem as consequências. Essa mesma escolha confronta cada pessoa no decorrer da história. Obediência a Deus não é uma questão de seguir regras arbitrariamente impostas por um mestre severo. Mas um meio de entrar na ‘vida real’, uma vida cheia de significado e propósito: ‘Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal… escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente’ (Dt 30.15-19).
A obediência também não é apenas sobre ações externas. Mas uma reação interna a Deus como um ser pessoal; é a escolha de conhecer e amar (Dt 6.5). No âmago dos mandamentos de Deus não está um conjunto de princípios ou uma lista de expectativas, mas a essência de um relacionamento. Somos feitos para amar a Deus com todo o nosso ser” (COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora, Como Viveremos? 1ª Ed. RJ: CPAD, 2000. pp.235-36).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe! Ótima aula.