Lição 12 – Pluralismo religioso: Todos os caminhos levam a Deus
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)
ESBOÇO DA LIÇÃO
- PLURALISMO RELIGIOSO
- CONSEQUÊNCIAS
- O CAMINHO PARA DEUS
OBJETIVOS
COMPREENDER o que é o pluralismo religioso;
APRESENTAR as consequências do pluralismo religioso;
CONSCIENTIZAR a respeito do único caminho que conduz a Deus.
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)! Como tem passado? Compromissos de fim de ano, responsabilidades com a família, casa, igreja, trabalho… Não são poucas as cargas físicas e mentais, não é mesmo?
Nesse momento do ano é mais do que oportuno lembrar do que Jesus disse à Marta, incentivando-a a escolher a melhor parte, assim como fez Maria (cf. Lc 10.42). Embora Marta estivesse trabalhando para o Senhor e pelo Senhor, ela não compreendeu que havia uma “melhor parte”.
Da mesma forma, hoje, mesmo que a sua sobrecarga seja devido à obra e ministérios na igreja, a comunhão com Cristo precisa ser priorizada. Isso não significa, contudo, que os seus esforços em inúmeros trabalhos não têm valor para o Senhor. Apenas que o seu coração e intimidade com Ele sempre valerão mais e precisam vir primeiro.
Reavalie se você não está levando cargas que nada têm a ver com Jesus, embora sejam feitas por você, com a melhor das intenções, para Ele; se algumas atribuições não foi Ele quem te pediu (e muito menos te impôs) “carregar”. Portanto, se você estiver se sentindo cansado(a) e sobrecarregado(a), sob a orientação do Espírito Santo, ore pedindo sua direção para saber do que deve abrir mão, pois o Senhor tem alívio para a sua alma. Jesus continua a dizer:
“Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso” (Mt 11.28 – NTLH).
Saiba que para o Senhor, o seu trabalho, ministério ou qualquer outra coisa que possa ofertá-lo não é mais importante do que VOCÊ mesma! Ou seja, que a sua saúde física, espiritual e emocional estejam bem. Parece clichê ou óbvio, contudo, por vezes, acabamos cuidando de tudo e todos, enquanto deixamos nós mesmas para depois. E, muitas vezes, ainda nos ressentimos quando não nos sentimos cuidadas.
É claro que merecemos e precisamos também do afeto alheio, mas como complemento, jamais como substituto do nosso autocuidado. Lembre-se: o amor a Deus e ao próximo está intimamente atrelado ao amor-próprio. Por isso, mesmo em meio a tantas demandas, cuide-se como prioridade. Você é o templo de adoração ao Senhor e se não estiver bem a adoração a Ele também não estará.
Prepare-se para a próxima aula, lendo e esforçando-se em pôr em prática as dicas pedagógicas sugeridas em sua revista. Todas as sessões foram cuidadosamente pensadas para ajudá-lo(a) a dar uma aula abençoada na qual os objetivos propostos são atingidos com a máxima eficácia.
Além dos demais subsídios em sua revista, abaixo, a fim de proporcionar uma reflexão em seu momento devocional, com base em nossa conversa aqui, segue um trecho do livro da CPAD “Como ter o Coração de Maria no Mundo de Marta”.
[…] A Bíblia não nos fala muito a respeito de Marta e Maria. São mencionadas pelo nome apenas três vezes nas Escrituras: Lucas 10.38-42; João 11.1-44 e João 12.1-11. Mas, através desses breves relatos, um quadro fascinante se revela sobre como devia ser a vida naquela casa em Betânia — e como a vida sempre se mostra para nós.
Dizem que a diversidade é o tempero da vida. Deve ser por essa razão que Deus às vezes coloca pessoas com personalidades tão diferentes na mesma família (ou então, Ele está tentando nos preparar para o casamento). Maria era a luz do sol para os trovões de Marta. Era o breque (freio) para a locomotiva de Marta. A inclinação de Maria era deslizar pela vida, parando para cheirar as rosas. Marta era mais propensa a colher as rosas, cortar rapidamente os talos em ângulo e ajeitá-las no vaso.
Não há como dizer que uma está certa e a outra errada. Somos todas diferentes e foi assim mesmo que Deus nos criou. Cada personalidade e talento tem seus pontos fortes e fracos, suas glórias e tentações.
Acho interessante que, quando Jesus corrigiu Marta, não disse “Por que você não pode ser mais parecida com sua irmã Maria?” Ele sabia que Marta nunca seria Maria e Maria nunca seria Marta. Mas, quando ambas estiveram diante da mesma escolha — de trabalhar ou de adorar — Jesus disse: “Maria escolheu a melhor parte”.
Para mim, isso implica que a melhor parte estava disponível tanto para Maria como para Marta. E está à disposição de cada uma de nós, não obstante nossa personalidade e talentos. É uma escolha que cada uma de nós pode fazer” (WEAVER, Joanna. Como ter o Coração de Maria no Mundo de Marta. Rio de Janeiro: CPAD, 2014).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe! Ótima aula.