Lição 06 – Deus quer nos libertar da escravidão do pecado
EM AÇÃO
“Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres.” (João 8.33)
OBJETIVO
Entender que, assim como Deus enviou Moisés para libertar o povo hebreu, Ele enviou Jesus para nos libertar da escravidão do pecado.
PONTO CENTRAL
Apenas Jesus pode libertar a humanidade do pecado.
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)!
Nesta próxima aula, a lição abordará a terrível escravidão e demais maldades que os hebreus foram submetidos no Egito, bem como as pragas que o Senhor precisou enviar como juízo a fim de libertar o seu povo (Êx 7-11).
Sabemos que os Primários já conhecem essa história. Não se preocupe, isto é proposital. Vamos utilizar esse conhecimento prévio a nosso favor a fim de partir de onde já absorveram para ampliar tal entendimento.
Por meio de uma correlação do Antigo e Novo Testamento, mostraremos Moisés como prenúncio de Cristo, o Messias e Libertador prometido para nos livrar da escravidão e da condenação do pecado. Claro, tudo conduzido de forma lúdica e adequada à faixa etária.
Reflitamos que as pragas sobre o Egito tinham um propósito muito mais profundo que apenas a punição de Faraó. O Senhor escolheu não só libertar o povo hebreu, mas também se revelar a ele como único Deus. Afinal, após tantos anos sob o julgo estrangeiro, os descendentes de Abraão, de Isaque e de Jacó, em sua maioria só conheciam o Senhor de ouvir falar.
Acaso o Deus que enviou 10 pragas extraordinárias sobre toda uma nação, – controlando as águas, os animais, as pestes e até mesmo a morte –, não teria todo o poder para arrancar o seu povo do Egito com uma única palavra?
Assim como Deus foi poderoso para ferir a todos os primogênitos egípcios, não poderia tê-lo feito a um só homem: Faraó? Contudo, o seu propósito não era apenas libertar os hebreus. Antes, o Senhor tinha para eles uma dádiva sobremodo maior – se fazer conhecido, renovando a Aliança com Ele.
Ao longo de todo o processo de execução de juízo sobre o Egito, o Senhor foi se revelando ao seu povo, esculpindo e firmando a sua fé a cada miraculosa praga. Afinal, em sua onisciência, Ele já sabia das iminentes provações do deserto, onde estas experiências seriam extremamente necessárias.
Como esse Deus é tremendo! Ele sabe tudo o que precisamos e por isso traça o melhor percurso até o milagre pelo qual clamamos. Portanto, creia que as suas tribulações terão peso de glória, produzindo uma fé sólida (cf. Rm 5.3-5); elas fazem parte do cumprimento de um propósito maior do Senhor para te dar o fim que você mesmo deseja, esperança e um futuro (cf. Jr. 29.11).
Na dor, escolha aprender, crescer em fé e intimidade com o Espírito Santo, afinal, não há bênção maior do que essa. E, certamente as demais coisas te serão acrescentadas (Mt 6.33).
Além da aplicação de todo o conteúdo pedagógico proposto em sua revista, sugerimos aqui uma forma lúdica de enfatizar o glorioso valor da libertação em Cristo. Previamente, confeccione “correntes” ou algemas em E.V.A ou mesmo o papel que dispuser, como no exemplo abaixo.
Enfileire as crianças em uma das extremidade da sala e coloque na outra um cartaz escrito “DEUS”, também pode ser escrito no quadro/lousa.
Ao colocar as algemas de E.V.A em cada criança, peça que citem algum pecado que escraviza, causando muitos males. Você pode ajudar, orientando-as e dando
sugestões aos que não souberem responder, tais como: mentira, desobediência, inveja, ciúme, maldade, egoísmo…
Escreva a palavra citada pela criança nas suas “correntes/ algemas”. Ideal colocar também nos tornozelos. Quando todos estiverem “presos” nos pecados citados, dê a elas desafios a serem executados, como na brincadeira “O Mestre mandou”. Contudo, as tarefas deverão ser realizadas sem quebrarem as correntes; quem as romper/rasgar sairá da brincadeira.
Os comandos podem ser: Abaixar, levantar, dançar, dar um pulinho, ir pegar sua Bíblia, levantar as mãos, louvar e por fim, chegarem até onde está escrito “DEUS”. Dê uma salva de palmas e parabéns coletivo à criança vencedora (sem remover as algemas, mantendo-a em destaque diante das demais).
Assim, aplique o objetivo da brincadeira, perguntando aos Primários como eles se sentiram algemados, presos, sem poder se mexer direito, fazer o que deseja e chegarem até “DEUS”. Ouça-os com atenção, conduzindo cada interação à aplicação do objetivo e Ponto Central propostos em sua revista para esta lição.
Conclua enfatizando como deve ter sido ruim para o povo de Deus ter vivido assim, escravizado por tantos anos no Egito. Da mesma forma como é muito ruim o que o Pecado Original fez com a humanidade, escravizando a todos nós e impedindo-nos de chegarmos a Deus.
Mas o Senhor nos amou tanto que, assim como enviou Moisés para libertar os hebreus, Ele enviou Jesus Cristo para nos libertar. Neste momento, peça que todos repitam o versículo do Memória em Ação: “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres.” (João 8.33)
Enquanto repetem, cada vez mais animados, a criança a frente (que ainda permaneceu com as algemas ou você pode grampear novamente em uma delas para este momento) deverá erguer as mãos, rompendo as algemas. Incentive a celebração com um corinho bem animado de gratidão, dança e louvor a Deus, assim como fez Miriã, após cruzar o Mar Vermelho!
Se sentir a condução do Espírito Santo, ao final da aula, faça um apelo a quem quiser ter uma Aliança com Deus, sendo liberto do pecado por Jesus Cristo. Conduza a oração de arrependimento e confissão de forma simples e adequada à faixa etária.
O Senhor abençoe você e a sua classe! Ótima aula!