Lição 11- A humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu
INTRODUÇÃO
I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU.
II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU.
III – A SÍNDROME DE IMPERADOR.
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Identificar a ação de Deus no fato de o rei lembrar da boa ação de Mardoqueu;
2. Descrever como Hamã foi chamado para honrar Mardoqueu;
3. Traçar o perfil da síndrome de imperador.
A paz do Senhor, estimado(a) professor(a).
Nesta lição, veremos com maiores detalhes o cuidado de Deus para com o seu servo Mardoqueu. Após a intensa perseguição de Hamã, o que parecia ser a derrota definitiva e humilhação do servo de Deus se reverteu em bênçãos e honras significativas. Depois de atentar contra os judeus para destruí-los, a ganância de Hamã e a sua sede por destruição não pararam. Ao avistar Mardoqueu permanente à porta do rei e constatar a sua contínua resistência em reverenciá-lo, Hamã foi para casa e arquitetou um plano para levar o servo de Deus à forca. Mas Deus, que é onisciente e tem domínio sobre todas as coisas, interveio para que Mardoqueu não ficasse à mercê daquele projeto maligno. Na noite anterior ao pedido de Hamã para que Mardoqueu fosse enforcado, o rei Assuero teve um sonho que muito lhe inquietou. Deus o fez revisar os feitos que foram realizados a seu favor durante os 13 anos de reinado. Nessa ocasião, o ato benéfico de Mardoqueu de avisar ao rei sobre a conspiração de seus servos mais chegados foi trazido à memória. Esse fato nos mostra que Deus sabe recompensar os seus servos no tempo certo. A honra que Mardoqueu não recebeu anteriormente estava reservada para esta ocasião. Como diz o autor de Eclesiastes, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1).
A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, 1995) discorre que “embora Hamã possuísse riqueza, glória, poder e posição social, era um homem insatisfeito e descontente. Mardoqueu, por outro lado, tinha força de caráter, convicções religiosas e confiança no seu Deus. Hamã sabia, dentro de si, que Mardoqueu era o melhor deles dois, e por isso o odiava. Aos olhos de Deus, a grandeza nunca consiste na riqueza, no poder ou na condição social, mas na fidelidade, na dedicação a Ele e na luta em prol dos seus justos propósitos na terra (ver Lc 22.24-30)” (p. 761).
Esse episódio que marca a humilhação de Hamã e a exaltação de Mardoqueu revela que o Senhor não se esquece da justiça praticada pelo justo e não apaga a injustiça praticada pelo ímpio. Se por um lado Mardoqueu plantou justiça, zelando às portas do rei, fazendo o que era bom e agradável ao coração de Deus, era justo que recebesse a recompensa. A conduta de Mardoqueu era consequência de sua fé e devoção a Deus. Em contrapartida, a humilhação de Hamã era o resultado de sua ganância e más escolhas. Como se não bastasse o mal que desejou aos judeus, ainda quis levar o justo Mardoqueu à morte. Mas a Escritura admoesta: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Essa deve ser a cosmovisão cristã que norteia a nossa conduta, pois nosso Deus vê todas as ações praticadas pelos homens, quer boas, quer más.
Ótima aula!
(Artigo extraído da Revista Ensinador Cristão, edição nº 98, p. 41).