Lição 6 – O Concílio de Jerusalém
LEITURA BÍBLICA: Atos 15.7-12, 19.
A MENSAGEM: “Isso vale para todos, pois não existe nenhuma diferença entre judeus e não judeus. Deus é o mesmo Senhor de todos e abençoa generosamente todos os que pedem a sua ajuda” (Romanos 10.12).
OBJETIVOS:
APRESENTAR as questões discutidas no Concílio de Jerusalém;
ENTENDER que a salvação se dá pela fé em Jesus Cristo;
DESTACAR o que é uma doutrina.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor!
Na aula da semana anterior a ênfase da lição era apresentar a primeira viagem do apóstolo Paulo e os desafios que ele e Barnabé tiveram de enfrentar para levar a mensagem do Evangelho por grande parte da Ásia Menor. Nesta lição, o olhar está voltado para o Concílio realizado pela Igreja em Jerusalém (At 15.4-20). A pauta desta importante reunião era o batismo no Espírito Santo experimentado pelos cristãos gentios e como eles receberam o Evangelho. Diante desse fato novo a liderança da igreja deveria delimitar como deveriam se comportar os cristãos recém-convertidos não-judeus. Há princípio, havia uma compreensão de que os gentios deveriam se converter primeiramente ao judaísmo e, somente então, aceitar a fé cristã. Esse tipo de entendimento seria abandonado a partir do Concílio em Jerusalém. Este, certamente, foi o primeiro grande Concílio que definiu como a Igreja deveria lidar com as questões de ordem doutrinária.
A partir desse evento, podemos destacar que a primeira grande lição que os crentes da Igreja Primitiva tiveram de aprender é que o Evangelho não era e nem é propriedade exclusiva de um único povo. Paulo ensina em sua Carta aos Romanos que Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). O próprio Cristo, por muitas vezes, se revelou àqueles que o procuravam para serem curados e libertos como o Cristo (Jo 4.9, 10; 6.35) independentemente da sua nacionalidade, embora o seu propósito inicial fosse revelar-se ao seu povo, mas este não o recebeu (Jo 1.11, 12). Deus continua interessado em salvar a todos, seja qual for a sua etnia, povo ou classe social (2 Tm 2.3, 4).
Partindo desse princípio, a Igreja Primitiva delimitou uma orientação para que os crentes não-judeus vivessem de modo agradável a Deus. A Bíblia de Estudo Pentecostal discorre: “O Espírito Santo (v. 28) sugeriu certas restrições para os crentes não judeus que os impediria de cair em uma transigência moral, e permitiria que os cristãos judeus vivessem em harmonia com seus irmãos e irmãs de origem gentílica. Os cristãos gentios deveriam se abster de atividades que eram ofensivas aos judeus e de atividades sexuais ímpias que iriam corromper as suas próprias vidas. Uma medida da maturidade cristã é a disposição de abster-se de atividades que alguns cristãos consideram certas e outros acreditam ser erradas, para evitar ofender ou induzir alguém ao erro” (CPAD, 1995, p. 1974).
Professor(a), realize uma roda de conversa com seus alunos e pergunte os que eles acharam da decisão do Concílio da Igreja em Jerusalém. Mostre que a igreja utiliza-se do embasamento bíblico para tomar suas decisões. O pastor não pode fazer nada sem ter como referência o ensinamento bíblico. Contudo, há situações que fazem parte do contexto atual e precisam ser pensadas a partir do bom senso, julgando se a determinada decisão não fere os princípios da Palavra de Deus.
Tenha uma ótima aula!