Lição 12 – Bendita Esperança: A Marca do Cristão
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?
II – A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ
III – A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. MOSTRAR o alvo da esperança cristã;
2. EXPLICAR a doutrina da esperança cristã;
3. ENFATIZAR a esperança cristã como âncora da alma do crente.
Amigo(a) professor(a), a paz do Senhor!
Nesta oportunidade, veremos a importância da esperança para a jornada da vida cristã. Diferentemente do resto do mundo que vive uma grande ilusão de dias melhores e prosperidade a partir dos deleites dessa vida terrena, o cristão é encorajado pela Palavra de Deus a ter como base da sua esperança a vida eterna. Isso não significa que tenhamos de abandonar a esperança nas promessas de Deus para nossas vidas neste tempo presente. Entretanto, é necessário ter em mente que a jornada de fé neste mundo enfrentará desafios que, muitas vezes, tentarão minar a esperança e confiança no autor e consumador da nossa fé, a saber, nosso Senhor Jesus Cristo (Hb 12.2). O mesmo Cristo ensinou aos seus discípulos que uma vida de renúncia neste mundo em função de atender ao chamado ministerial para servi-lo resultaria em perdas momentâneas, porém, haveria recompensas nesta vida e, posteriormente, na eternidade (Mc 10.28-30).
O apóstolo Paulo ressalta a condição humana daqueles que exercessem a fé a partir de uma perspectiva humana, desconsiderando que a consumação da fé é a vida com Deus na eternidade. A respeito disso, o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD) discorre que “os cristãos seriam ‘os mais miseráveis de todos os homens’ se esperassem ‘em Cristo só nesta vida’ (v. 19). As palavras gregas significam, literalmente, ‘estabelecemos nossa esperança e continuamos a ter esperança’. Paulo não nega que nesta vida presente existam compensações para os crentes (1 Tm 4.8), mas deseja destacar que se este mundo fosse tudo que existisse para nós, então estaríamos enganados. Seríamos ‘mártires de uma ilusão’ (Héring, 163). Qual seria então a razão de sofrer a perda de todas as coisas por causa de Cristo (Fp 3.8) ou de lutar para ganhar a coroa incorruptível? (1 Co 9.25)” (Vol. 2, 2003, p. 247).
O fato é que a esperança do crente é diferente, haja vista não estar baseada na plenitude de uma vida terrena próspera. É certo que as provas, tentações, perseguições e investidas de Satanás surgirão ao longo da jornada para fazer o crente desistir da fé. Contudo, Paulo afirmou aos crentes romanos uma lição que se estende até os dias atuais. “A tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.3-5). Esta deve ser a confissão da esperança que nutre o crente e o encoraja a perseverar na presença de Deus, independentemente das circunstâncias.
Tenha uma excelente aula!
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 97, p. 42).