Lição 5 – A morte dos primogênitos
TEXTO BÍBLICO
Êxodo 12.21-33.
OBJETIVO DA LIÇÃO
Enunciar a morte dos primogênitos na casa dos egípcios e o livramento de Deus entre o povo hebreu.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
Na aula desta semana, seus alunos aprenderão como se deu o juízo de Deus sobre os egípcios e o livramento estendido sobre a casa dos hebreus. Deus havia revelado a Moisés que enviaria vários castigos sobre o Egito a fim de que Faraó deixasse o povo sair para adorar no deserto (cf. Êx 3.19,20). Infelizmente, o rei do Egito resistiu à ordem divina de tal forma que não houve solução a não ser o envio de castigos. Por fim, Deus enviou a última punição que afligiu o coração de Faraó da pior forma possível. O seu filho mais velho e todos os primogênitos que havia entre as famílias egípcias foram mortos quando o Anjo Destruidor passou pelas casas em todo o Egito.
A morte dos primogênitos foi o divisor de águas na escravidão dos hebreus. Deus havia anunciado ao seu povo que sacrificassem um carneiro ou cabrito sem defeito e o seu sangue deveria ser passado nas laterais e bordas das vigas das portas de suas casas. Sobre as casas que tivessem aquela marca o Anjo Destruidor não entraria. O mesmo não aconteceu na casa dos egípcios, pois à meia-noite, ouviram-se gritos e lamentos em meio às suas famílias. Naquela noite, todos os primogênitos que havia no Egito vieram a falecer, inclusive, o filho de Faraó. Depois desses acontecimentos, Faraó cedeu e permitiu que Moisés e os hebreus deixassem o Egito e fossem adorar a Deus no deserto (cf. Êx 12.29-31).
Ensinamentos extraídos da Lição
Algumas lições podem ser extraídas dessa história e ensinadas aos Juniores. Em primeiro lugar, vale destacar que todo o poder pertence a Deus. Não há ninguém que possa se colocar acima de sua soberania (cf. Sl 62.11). Infelizmente, o orgulho de Faraó o levou a desprezar a autoridade de Deus. O Criador não precisava sequer enviar alguém para pedir ao rei do Egito para liberar o seu povo. Todavia, Deus usou de misericórdia até mesmo com os egípcios que sofreriam as consequências da decisão de apenas um homem. Por esse motivo, Moisés foi até Faraó para levar a mensagem do Senhor e solicitar a libertação dos hebreus.
Outro aspecto que vale ressaltar diz respeito à marca do sangue dos animais nas portas. A primeira páscoa realizada entre os judeus naquela ocasião tratava-se de uma representação do “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (cf. Jo 1.29). Assim como a marca do sangue nas portas era o sinal exigido para que houvesse o livramento nas casas dos hebreus, o sangue de Jesus Cristo é a marca da remoção da culpa do pecador que aceita a Cristo como seu Salvador.
Enfatize aos alunos que Jesus é a nossa páscoa. Ele foi morto pelos nossos pecados, mas ressuscitou para que tivéssemos vida. A páscoa foi instituída como a celebração da libertação do povo hebreu da escravidão. O crente também celebra a libertação do pecado quando participa da Santa Ceia, a verdadeira páscoa cristã, que é um momento de trazer à memória o feito de Jesus sobre a cruz.
Método sugerido
Professor(a), você pode aproveitar e confeccionar cartões com frases que destacam momentos da história bíblica narrada na aula de hoje. Em seguida, peça aos alunos para colocarem em ordem a história. Convide um aluno de cada vez para que todos participem da atividade. Ao final, não esqueça de enfatizar que Jesus é o “Cordeiro de Deus” que foi sacrificado para que os nossos pecados fossem perdoados.
Tenha uma ótima aula!