Lição 5 – Daniel – Deus Controlando Tudo
“Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos” (Daniel 1.17)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. QUEM ERA DANIEL?
2. CORAGEM PARA SER FIEL
3. FESTA NA BABILÔNIA
OBJETIVOS
Apresentar a origem e ascensão do profeta Daniel;
Pontuar a fé e a fidelidade demonstrada por Daniel e por seus amigos na Babilônia;
Ressaltar como Deus honrou a fidelidade de Daniel e de seus amigos, diante dos desafios enfrentados.
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)!
Como tem sido as suas aulas? Qual momento, dinâmica, estratégias para a explanação do conteúdo você percebe envolver mais a sua classe? Tem passado algum desafio específico em sala de aula? Tem tido êxito ao passar tarefas extraclasse que os instigue à pesquisa? Como tem sido a receptividade de seus alunos até aqui ao tema do trimestre, a cada profeta?
Essas respostas são para você como ferramentas de avaliação, não a fim de definir o seu valor como professor ou mesmo o dos seus juvenis, como bons ou maus alunos. Nada disso. Elas servem para lhe trazer gratidão a respeito das conquistas e clareza para sanar possíveis dificuldades. Por isso, sempre que puder, responda-as com sinceridade, em seu devocional, ao elaborar seu plano de aula. Certamente, o Espírito Santo deseja aprimorá-lo(a) ainda mais como seu instrumento para sua glória.
Como educador, você sabe a importância didática e pedagógica que tem o questionamento. Até mesmo Jesus, o Mestre dos mestres, embora, onisciente e, portanto, sabedor de todas as respostas, inúmeras vezes fez uso deste recurso. Por meio de perguntas, Ele promoveu debates, profundas reflexões e consequentemente genuínas transformações.
Muitas vezes, achamos que simplesmente oferecer “respostas prontas” aos nossos filhos, alunos e até nas demais relações, farão nossos ouvintes compreenderem de imediato a lição (seja de vida ou qualquer outra). Entretanto, muitas conclusões, formação de conceitos, valores, crenças internas, aprendizado real só podem ser alcançados de dentro para fora. Eis aí a importância da “pergunta”. Ela é uma ferramenta que conduz o indivíduo a olhar para dentro de si, para sua vida, suas experiências, conhecimentos e, sobretudo, a buscar tais respostas na Palavra de Deus e no Espírito Santo, em seu interior.
Portanto, como Jesus já nos mostrou por meio da famosa parábola, o nosso papel como educador, propagadores do Evangelho de Cristo, é como o de um semeador (cf. Mt 13.1-9; 18-23). Usamos as melhores ferramentas possíveis para preparar o solo (estratégias didáticas e pedagógicas facilitadoras do aprendizado); nos preparamos para realizar a semeadura, da maneira mais eficaz (estudo da Palavra e busca espiritual), crendo que do Senhor virá o crescimento.
Afinal, por melhor professores que sejamos, maior conhecimento e estratégias de ensino que tenhamos, de nada valerá se for vazio de amor e do Espírito Santo que vivifica, que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7,8).
Na próxima aula, vamos falar sobre um jovem profeta do Altíssimo, que embora vivesse um tempo de calamidade do seu povo, mas de facilidades e manjares na Babilônia, ele escolheu firmemente não se contaminar (Dn 1.8) e se manter fiel ao Senhor: Daniel (Dn 1.8). Que grande exemplo para todos nós!
Como seres humanos, criados pelo nosso Deus codependentes uns dos outros, é natural e quase que automático, nós nos influenciamos e somos influenciados. Da mesma forma, como o apóstolo Paulo nos exorta de que as más conversações corrompem os bons costumes, a Palavra também nos garante que são felizes aqueles que se cercam de sábios amigos, bons conselheiros.
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33). “O justo dá bons conselhos a seus amigos, mas os perversos os desencaminham”. (Pv 12.26 – NVT)
Proponha essa reflexão aos seus alunos, de acordo com a realidade e idade deles, contextualizando os “manjares da Babilônia” aos prazeres desse mundo caído, as pressões sociais para não sermos rejeitados etc. Sobretudo, sobre o valor imenso que há em não negar ao nosso Deus e nem a nós mesmos, seja para obter a aprovação de quem quer que seja.
Reforce para eles que é sempre melhor sermos fiéis a Deus e a nós mesmos (agindo de acordo com a nossa fé, valores, identidade), do que fazer o oposto para agradar qualquer outro grupo, por mais tentador que seja a aceitação ou status oferecido. Afinal, de que adianta ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria alma? (cf. Mt 16.26).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe. Ótima aula!