Lição 2 – Uma história sobre a oração
LEITURA BÍBLICA: Lucas 11.1-13.
A MENSAGEM: “Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês” (Lucas 11.9).
OBJETIVOS:
ENSINAR ao adolescente sobre a importância da oração;
ESTIMULAR a prática da perseverança na oração;
SALIENTAR a bênção de se viver uma vida de oração.
Prezado(a) professor(a) da Classe dos Adolescentes, a paz do Senhor!
A lição desta semana tem como finalidade destacar a importância da oração na vida cristã. Nossos adolescentes devem aprender desde cedo a respeito da disciplina na oração. De modo geral, orar é conversar com Deus, compartilhar da intimidade com aquEle que nos adotou como seus filhos (Rm 8.15-17). É por meio da oração que temos a nossa vida espiritual avivada e santificada (1 Tm 4.5). Aprender sobre a oração é essencial para que seus alunos tenham um crescimento e amadurecimento espiritual saudável.
O exercício da oração era praticado pelos grandes homens de Deus como nos revelam as Sagradas Escrituras. Até mesmo o nosso Senhor Jesus reservava tempo para orar e ficar a sós com o Pai (Lc 6.12). Portanto, não podemos negligenciar a oração como se a fé fosse o suficiente para enfrentarmos qualquer desafio. Os discípulos de Jesus, por exemplo, não conseguiram expulsar o demônio que atormentava um menino (Mt 17.15-17). A necessidade de uma vida de oração e consagração é colocada em questionamento. Dessa forma, fica evidente que a oração é indispensável em diversas ocasiões e decisões da vida cristã.
Tendo em vista a relevância desse exercício para o amadurecimento espiritual de seus discípulos, Jesus mostrou-lhes de que forma deveriam orar (Mt 6.5-15). Alguns aspectos devem ser considerados na oração ensinada por nosso Senhor. Aqueles que mais se destacam referem-se à gratidão a Deus, bem como à necessidade de perdão. A ideia de que Deus responderá toda e qualquer oração não encontra lugar para aqueles que pensam estar em condição melhor do que os seus semelhantes a ponto de não oferecerem o perdão. Nesse sentido, o perdão não se trata de uma escolha, e sim de um dever cristão. Quando decidimos perdoar aqueles que nos ofenderam ou causaram-nos algum mal, estamos revelando o caráter de Cristo e, dessa forma, o nome do Senhor é glorificado por meio de nossas vidas (Fl 2.14, 15).
A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (CPAD, 2003) discorre que, nesta passagem, “Jesus nos dá uma surpreendente advertência sobre o perdão: se recursarmos perdoar os outros, Deus também se recuará a perdoar-nos. Por quê? Porque, quando não perdoamos aos outros, negamos nossa condição de pecadores que precisam do perdão de Deus. O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e Senhor, não é resultado direto de perdoarmos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (ver Ef 4.32), mas entendermos o significado da misericórdia de Deus para conosco, devemos colocá-la em prática em relação a nosso próximo. É fácil pedir perdão a Deus, mas é difícil concedê-lo aos outros. Sempre que pedimos que Deus perdoe os nossos pecados, devemos perguntar a nós mesmos: será que eu tenho perdoado aqueles que me têm magoado?” (p. 1228).
Professor(a), aproveite esta ocasião e elabore um quadro com as características da oração ensinada por Jesus. Em cada verso da oração, podemos identificar um ensinamento: adoração (v. 9); que o propósito de Deus se cumpra neste mundo (v. 10); agradecimento pelo pão de cada dia (v. 11); pedido de perdão pelos pecados (v. 12); súplica para ser livre das tentações e proteção do mal (v. 13); reconhecimento da soberania de Deus (v. 13); advertência sobre o dever de perdoar (vv 14, 15). À medida que os alunos lerem cada aspecto, vá explicando o que significa cada um. Ao final, explique que este é o modelo de oração ensinado pelo Senhor Jesus e as nossas orações devem seguir na mesma direção.
Tenha uma ótima aula!