Lição 11 – Como Ter Uma Vida Vitoriosa
“Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti.” (Sl 119.11)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O PRINCÍPIO DO TEMOR A DEUS
2. O PRINCÍO DA RESPONSABILIDADE
3. O PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS
OBJETIVOS
Definir o princípio do temor de Deus;
Refletir sobre o princípio da responsabilidade pessoal;
Crer que as promessas de Deus estão disponíveis para quem o obedece.
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)! Como você está? Preparado(a) para o tema da próxima aula? Saberia responder aos seus alunos, mediante o seu próprio exemplo, “como ter uma vida vitoriosa”?
É bem verdade que, diante de uma sociedade imersa em valores invertidos; cobiça insaciável por uma vida irreal, tipo “feed de Instagram”; e a busca frenética por serotonina o tempo todo, o conceito de “vida vitoriosa” pode ser bem equivocado. Por isso, sugerimos que você aproveite essa lição para conversar com seus Juvenis, a respeito do que consideram uma pessoa de sucesso, com uma vida plena e feliz de verdade, como eles mesmos gostariam de ter.
Incentive a participação e esteja muito atenta as colocações de cada um, permitindo que falem com liberdade, mas fazendo indagações que os conduzam a um pensamento crítico sobre a felicidade “fake” impregnada em nossa cultura atualmente. Esta geralmente é advinda de conquistas, bens materiais, coisas que, muitas vezes, monetariamente têm um preço alto, mas nenhum VALOR moral e real. São perecíveis, fúteis, passageiras e por mais que nos avaliem pela “marca” que usamos, o real valor que nós temos não está em nada disso.
Conduza-os à reflexão de que nenhuma “felicidade” adquirida por fator externo, permanece. Por isso devemos priorizar o eterno e cuidar mais da nossa aparência e conquistas internas, onde o Senhor sonda e valoriza, do que externas, onde tentamos impressionar seres humanos.
Incentive-os a compreender que a maior riqueza que alguém pode ter nós já possuímos – a salvação e o amor que Deus por nós, curador de todo trauma, baixa autoestima, necessidade de validação externa ou aceitação alheia.
Muitas pesquisas científicas, inclusive uma de Havard – que levou 85 anos acompanhando a vida dos participantes do maior estudo já realizado sobre o assunto –, têm comprovado que a real sensação de felicidade vem para as pessoas que tem boas relações, conexões profundas, ou seja, que conhecem e vivem de acordo com o propósito de sua existência. Pois, o Senhor nos fez a sua imagem e semelhança, como seres relacionais.
Portanto, o primeiro e mais importante relacionamento que devemos priorizar e investir é no que temos com o nosso Criador! Se estivermos bem com Ele, ainda que tudo ao redor desabe, até mesmo o nosso exterior se corrompa, ficaremos bem, o nosso interior se renovará dia a dia. Porque até a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente (2 Co 4:16,17).
Por conseguinte, precisamos zelar pela forma como lidamos conosco mesmos, pois somos corpo, alma/psiquê e espírito e essa inteira tricotomia precisa ser Templo, morada do nosso Deus. De acordo com a mordomia cristã, é nossa responsabilidade cuidar bem do que o Senhor nos deu – isto é, nossa saúde física, mental e espiritual.
E aí então, vem as nossas relações interpessoais, não há felicidade longe da nossa comunhão uns com os outros; longe da vocação de sermos suas testemunhas, nos esforçando para levar o seu amor a todos os necessitados – que são tantos, ainda mais em nossos dias.
Sob essa perspectiva, a ciência usa agora todos os seus recursos para chegar a conclusões que o Senhor já nos revela em sua Palavra há centenas de anos.
As próprias bem-aventuranças, citadas por Jesus, durante o “Sermão do Monte”, nos mostram que a felicidade genuína não tem a ver com o conforto, bens ou glórias deste mundo, nem com nada que seu sistema maligno aparenta como “sucesso”. Por exemplo, Judas alcançou o “sucesso” em sua empreitada. Ele conseguiu suas 30 moedas de prata, mas o custo foi trair Jesus e como sabemos, sua “vitória” foi amarga, resultando em morte, após terrível remorso.
A palavra “bem-aventurado” no original grego significa feliz. Que tal refletir de maneira mais aprofundada, com a classe, acerca dessa Palavra em Mateus 5.3-12, já que revela o conceito do próprio Jesus sobre aquele que tem uma vida verdadeiramente feliz e vitoriosa nEle?
Você pode separar seus alunos em grupos para que leiam e debatam juntos o que pensam a respeito. Caso seja possível, leve uma bíblia de estudo e um dicionário bíblico para que eles possam consultar e se aprofundar na etimologia das palavras: “makários”, “bem-aventurado”, “feliz”, “vitória”, “vitorioso”. Escreva-as no quadro e permita consultas em dicionários online, caso não consiga levar um.
O importante é que eles mesmos se debrucem sobre a pesquisa e reflexão, a fim de melhor compreenderem o conceito de felicidade sob a ótica mundana e sob a ótica divina. Reforce que, a cada dia, em cada pequena e grande escolha, agimos de acordo com o senso de valores que decidimos acreditar: buscando a vitória, segundo Jesus Cristo, que venceu ao ser humilhado e crucificado, por estar fazendo a vontade do Pai; ou se buscamos a vitória segundo o mundo, que como Judas, prioriza o prazer imediato, e embora tenha alcançado o dinheiro desejado, sentiu-se o pior dos derrotados.
Ao final, peça que cada grupo exponha um pouco das suas conclusões, ressaltando o que achou mais interessante e por quê.
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe. Ótima aula!