Lição 14 – Missões e a Volta do Senhor Jesus
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE
II – A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Explicar a dimensão da tarefa missionária até que Cristo volte;
2. Relacionar a volta de Jesus com a obra missionária;
A urgência da tarefa
A urgência da pregação do evangelho está imposta à Igreja e aos seus membros, que precisam dar frutos com os talentos que lhes foram concedidos antes da volta do Senhor Jesus Cristo (Mt 25.19-30); da colheita que precisa ser realizada, antes que termine o tempo certo da ceifa (Jo 4.35); dos obreiros que precisam concluir a obra, mesmo sendo poucos (Mt 9.37); e da noiva, que tem que se ataviar e estar pronta para as bodas com o noivo (Ap 19.6-9).
A Grande Comissão deve ser cumprida antes do arrebatamento da Igreja! A obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário concede à igreja uma grande esperança: a do arrebatamento. Entre a mensagem da Bíblia Sagrada e a consumação de nossa esperança, está a chave da salvação do mundo: missões!
Com uma leitura acurada e sem preconceitos no livro de Apocalipse, não é difícil entender que se complementa nele todo o propósito de Deus, iniciado no livro de Gênesis, para redimir a humanidade.
O livro de Apocalipse relata sobre a visão que João teve de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Cristo que algum dia estará reunida diante do trono de nosso Senhor Jesus Cristo.
O ponto principal em que se fundamenta a obra de Missões no Apocalipse encontra-se no capítulo 5.9-14, onde aparece claramente a expressão: “[…] homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9).
Em Mateus 28.18-20, onde também aparece a palavra “toda”, implica dizer que o Apocalipse reitera o princípio da universalidade do evangelho, que deve ser pregado a todos os povos e resultar na conversão de milhões de pessoas oriundas de todas as raças. Essa ideia de universalidade, globalidade ou totalidade relacionada ao alcance do evangelho responsabiliza-nos como parte integrante do grandioso projeto de Deus, a saber, a obra missionária! (1 Co 9.16).
Diante dessa assertiva, impõe-se à Igreja, como dever básico e a partir da sua base local, a obrigação de proclamar o evangelho a todos os povos.
O texto de Apocalipse 5.13 estabelece outra base em que se assenta a obra missionária: o trabalho de cada um não será em vão.
[…] “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10)
O Tribunal de Cristo é um evento que acontecerá após o Arrebatamento da Igreja.
O termo “Tribunal” (palavra grega bema, ou bematos) refere-se a uma plataforma elevada de julgamento e recompensa. Esse termo é usado dez vezes no Novo Testamento. Esse julgamento é exclusivo para os salvos, para o recebimento de galardão e recompensas (1 Co 3.11-15). Não se trata de julgar se as pessoas estão salvas ou perdidas, uma vez que a questão da salvação já foi resolvida em vida.
As obras do crente feitas por motivos indignos são comparadas a feno, palha e madeira, substâncias de fácil combustão. As obras realizadas no amor de Deus e pelo amor às almas são como o ouro, prata e pedras preciosas, que resistem à prova de fogo.
Texto extraído da obra, “ATÉ OS CONFINS DA TERRA”, livro de apoio ao 3º trimestre, publicado pela CPAD.