Lição 9 – Os Dons do Espírito Santo
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.” (1Coríntios 12.7)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. SIGNIFICADO E PROPÓSITO DOS DONS
2. OS DONS MINISTERIAIS
3. OS DONS ESPIRITUAIS
OBJETIVOS
Explicar o significado e o propósito dos dons;
Diferenciar os dons ministeriais dos dons espirituais;
Entender a maneira como o Espírito Santo distribui os dons.
A Paz do Senhor, querido (a) professor (a)!
Grande é a responsabilidade do seu chamado. Oramos a fim de que o Senhor o capacite, revestindo sua aula não apenas de conteúdo, mas também da unção do Espírito Santo. E como poderia ser diferente, ainda mais sendo Ele o assunto da aula? Que em seu coração sempre haja essa sede e humildade de buscá-lo em primeiro lugar, pois sem Ele nada podemos fazer (Cf. Jo 15.5).
“Esforce-se sempre para receber a aprovação do Deus a quem você serve. Seja um bom trabalhador, que não tem de que se envergonhar e que ensina corretamente a palavra da verdade” (2 Tm 2.15 – NVT).
Empenhe-se em ler todo conteúdo pedagógico e teológico em sua revista. Você sabe que a faixa etária de seus alunos pode ser muito curiosa, ou intencionalmente desafiadora, propondo questões as quais você precisa estar bem fundamentado biblicamente para responder. Não permita que esse tipo de comportamento o provoque, antes, use-o a seu favor, até mesmo propondo que o aluno o qual levantou a questão pesquise a resposta junto a você, a fim de trazer à classe na próxima aula.
Essa próxima lição vai frisar sobretudo os propósitos dos dons dados por Deus aos seus filhos. Como uma frase que eles tanto gostam, popularizada nos quadrinhos (HQ) e nos cinemas: “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. O que séculos antes Jesus já havia dito: “A quem muito foi dado, muito será pedido; e a quem muito foi confiado, ainda mais será exigido” (Lc 12.48 – NVT).
Essa frase, junto ao versículo citado, pode ser usada, a fim de fomentar a participação em classe e conduzir os juvenis à reflexão de que os dons espirituais e ministeriais JAMAIS devem ser usados sem santidade ou para status e glória humana. Lembremos que o vil tentador, Lúcifer, sucumbiu tomado por vaidade e rivalidade. Fatalmente ele nos tenta da mesma maneira. Vigiemos e oremos, a fim de não cairmos no mesmo erro.
Para o seu aprofundamento teológico deixamos abaixo um trecho acerca do tema extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, publicada pela CPAD:
“[…] Os dons são encarnacionais. Isto é, Deus opera através dos seres humanos. Os crentes submetem a Deus sua mente, coração, alma e forças. Consciente e deliberadamente, entregam tudo a Ele. O Espírito, então, os capacita de modo sobrenatural a ministrar acima das suas capacidades humanas e, ao mesmo tempo, a expressar cada dom através de sua experiência de vida, caráter, personalidade e vocabulário. Os dons manifestos precisam ser avaliados. Isto não diminui em nada a sua eficácia, pelo contrário, dá à congregação a oportunidade de testar, pela Bíblia, sua veracidade e valor para a edificação.
O princípio encarnacional é visto na revelação de Deus à raça humana. Jesus é o Emanuel, Deus conosco (plenamente Deus e plenamente humano). A Bíblia é ao mesmo tempo um livro divino e um livro humano. É divina, inspirada por Deus, autorizadora e inerrante. É humana, pois reflete os antecedentes, situações vivenciais, personalidades e ministérios dos escritores.
A Igreja é uma instituição tanto divina quanto humana. Deus estabeleceu a Igreja, pois de outra forma ela nem existiria. Apesar disso, sabemos que a Igreja é bastante humana. Deus opera através de vasos de barro (2 Co 4.7). O mistério que permaneceu oculto através das gerações e agora foi revelado aos gentios é ‘Cristo em vós, esperança da glória’ (Cl 1.27)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.470).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe. Ótima aula!