Lição 1 – A Grande Comissão: Um Enfoque Etnocêntrico
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A GRANDE COMISSÃO.
II – MISSÕES TRANSCULTURAIS.
III – VISÃO GLOBAL DO EVANGELHO NO MUNDO.
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Conceituar “A Grande Comissão”;
2. Explicar Missões Transculturais;
3. Afirmar a visão global do Evangelho no mundo.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
Neste trimestre, estudaremos a respeito da grande missão que o Senhor Jesus outorgou aos seus discípulos: “Ide, por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). A lição deste trimestre tem como título “Até os Confins da Terra: Pregando o Evangelho a Todos os Povos até a Volta de Cristo. Veremos neste estudo em que consiste a ordem imperativa de nosso Mestre com vista na universalidade da pregação do Evangelho. A realização dessa missão requer da igreja conhecimentos fundamentais sobre missões transculturais, evangelização local e formação de missionários para o desenvolvimento da obra missionária. Para tratar sobre este assunto, o comentarista desse trimestre é o pastor Wagner Gaby, presidente da Assembleia de Deus em Curitiba, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, escritor, advogado, Mestre em Teologia e em Educação, autor dos livros “Planejamento e Gestão Eclesiástica”, “As Doenças do Século” e “As Parábolas de Jesus”, todos editados pela CPAD.
O cumprimento da missão evangelizadora trata-se de um aspecto inerente à essência do que é a Igreja. Reconciliar a humanidade com o Criador não foi o único objetivo da vinda de nosso Senhor a este mundo. Ele veio para reunir um povo que teria, de fato, todas as condições espirituais necessárias para adorar, servir, bem como para viver em plena comunhão e santidade com o Criador. Nesse sentido, o povo escolhido por Deus para viver essas promessas não estaria limitado ao aspecto étnico, cultural ou linguístico. Deus chama todos os povos à salvação e, por essa razão, incumbiu os apóstolos de lançarem os fundamentos da fé cristã.
De acordo com o Stanley Horton, na obra Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal, editada pela CPAD (1996, p. 597), destaca do ponto de vista teológico que “A missão da Igreja é realmente uma continuação da missão divina da reconciliação. A missão de Deus sempre foi suscitar um povo para refletir a sua glória (inclusive o seu caráter e sua presença). A revelação que Deus faz de si mesmo sempre envolve seus esforços para reconciliar a humanidade e para se restaurar a comunhão com Deus. A declaração dessas boas-novas foi iniciada na proclamação e ministério de Jesus Cristo. O Pentecoste garante-nos que a missão de Cristo permanece intacta”.
Em conformidade com o plano divino para Igreja neste presente século, os crentes não podem se furtar da responsabilidade com o compromisso missionário. Anunciar as boas-novas, bem como formar discípulos comprometidos com as verdades ortodoxas da fé pentecostal é uma missão que deve ser cumprida com excelência.
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 95, p. 39).