Lição 1 – O Amor de Deus na Bíblia
LEITURA BÍBLICA: Deuteronômio 7.7-13.
A MENSAGEM: “Agradeçam a Deus, o SENHOR, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez” (Salmos 105.1).
OBJETIVOS:
EXPLICAR o conceito de amor no Antigo e no Novo Testamento;
DESTACAR o amor de Deus pela criação;
APONTAR o amor de Deus revelado na história de Israel.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
Estamos iniciando mais um trimestre de estudos com a Revista Lições Bíblicas Adolescentes. Neste trimestre, a lição tem como proposta central explicar o que é o amor de acordo com as Escrituras Sagradas. Diferentemente do que muitos pensam, amar não se resume a sentimentos. O amor, a partir do exemplo de Deus, trata-se de um conceito muito mais profundo e rico de informações. A sociedade, em sua maior parte, não conhece a Deus e, por esse motivo, tem a concepção de que o amor está ligado ao materialismo, ao que é visível, proveitoso e feliz. Entretanto, a Palavra de Deus nos ensina que o amor apresenta qualidades completamente contrárias ao que o mundo interpreta como amor (1 Co 13). Nesse sentido, a igreja do Senhor, mais especificamente, os adolescentes são chamados a conhecerem o que a Palavra de Deus ensina sobre o amor.
Em primeiro lugar é importante enfatizar que o amor nada tem a ver com a perspectiva humana e secularizada da sociedade. Aos coríntios, o apóstolo Paulo escreveu que “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7). Tais qualidades revelam que o amor, muitas vezes, depara-se com a angústia, com a dor, com a decepção, com o egoísmo e com as demais desvirtudes que ele se dispõe a contrariar. Nesse sentido, para que o amor, de fato, se apresente é necessário encontrar-se com todos os comportamentos que tentam fazê-lo esfriar.
De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “O termo ‘philadelphia’ foi traduzido com este sentido tanto em 2 Pedro 1.7 quanto em outras passagens (1 Pe 1.22; Rm 12.10; 1 Ts 4.9; Hb 13.1). A conotação bíblica de ‘philadelphia’ não é simplesmente a do amor pelos irmãos de sangue, como em todos os escritos pagãos primitivos, mas de amor por uma fraternidade mais ampla, a dos verdadeiros crentes (cf. Ardnt). Aqueles que, através da fé em Cristo, forma adotados passando a ter uma filiação divina (Jo 1.12) tornam-se, necessariamente, irmãos em seu relacionamento mútuo (Mt 23.8; Rm 8.17; Ef 4.15,16; considere o sentido de ‘vizinho’ ou ‘próximo’ no Antigo Testamento, por exemplo, em Lv 19.17). Assim, o amor fraternal se torna um elemento indispensável (1 Jo 4.20) no crescimento cristão na santificação (2 Pe 1.7) que se mostra com harmonia (At 2.46; Rm 12.16), sinceridade (1 Pe 1.22), afeição e estima pelos seus companheiros discípulos (Rm 12.10; cf. Gl 6.10; e em Lv 19.34 para outros também), e é mantido com zelo (Hb 13.1; 1 Pe 1.22)” (CPAD, 2006, pp. 94, 95).
Professor(a) faça uma roda de conversas com seus alunos e, numa coluna desenhada no quadro, apresente os diferentes termos utilizados para definir a palavra “amor”. Mostre que o grego apresenta diferentes grafias quando se refere aos diferentes tipos de amor. (amor entre irmãos; amor entre casal; amor de pai para filhos; amor entre amigos; amor de Deus).
Tenha uma ótima aula!