Lição 8 – Oração e Louvor Causam Grande Tremor
OBJETIVO
Que as crianças saibam que devemos louvar ao Senhor em todo tempo, mesmo nos momentos tristes.
PONTO CENTRAL
O nosso louvor a Deus não depende de circunstâncias!
MEMÓRIA EM AÇÃO
“Cantarei louvores ao Senhor enquanto eu viver; cantarei ao meu Deus a vida inteira.” (Salmos 104.33)
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)! No próximo domingo, prosseguindo o estudo das aventuras do grande missionário Paulo, vamos ter a oportunidade de ministrar às crianças um dos mais belos exemplos deixados pelo apóstolo a todos nós: louvar ao Senhor independente das circunstâncias, mesmo nos momentos mais difíceis de adversidades (Cf. 2 Co 12.10; Fp 4.12,13). Será que temos agido dessa forma diante das fraquezas, injúrias, necessidades e aflições?
Sabemos que você conhece bem essa história, já ouviu inúmeras pregações a respeito e quem sabe até mesmo já a tenha ministrado inúmeras vezes, em classe ou no púlpito à Igreja. Entretanto, é de fundamental importância para o preparo da aula que você releia a passagem indicada, neste caso narrada em Atos 16.16-34. A Palavra de Deus é VIVA! (Cf. Hb 4.12a). Por isso, por meio dela o Senhor sempre fala conosco, traz algo novo, preciso e necessário para o momento presente.
Portanto, permita que o Espírito Santo fale ao seu coração por meios dessa poderosa espada de dois gumes, que penetra até a divisão de alma e espírito, de juntas e medulas, ajudando-a a discernir e corrigir até mesmo os pensamentos e intenções do coração.
Por maior fé que tenhamos, todos nós, salvos em Cristo, precisamos relembrar e nos empenhar em praticar continuamente essa lição que ensinaremos aos Primários. Enquanto vivermos nessa terra, a carne, o mundo, o diabo, as circunstâncias de um modo geral sempre tentarão nos fazer cair, nos desesperar, afligir e afastar da confiança no Pai. Que possamos ter humildade para reconhecer a nossa fragilidade perante o Senhor, buscando nEle a força e fé sempre que nos faltarem, sempre que as adversidades e injustiças tentarem silenciar o nosso louvor.
Abaixo, para a sua edificação e aprofundamento no tema da aula, deixamos como subsídio o trecho da Bíblia de Estudo Pentecostal acerca dessa passagem; um excelente material de apoio e estudo bíblico para cooperar ainda mais com o seu ministério.
“A lei judaica sobre castigo por açoites prescrevia até quarenta açoites para o culpado, dependendo do juiz (Dt 25.2,3). O costume judaico era usar o chicote com três a cinco tiras de couro presas a um cabo curto. Aqui trata-se do costume romano (v.21) que usava a vara. Os açoites eram aplicados ao corpo desnudo do preso (vv. 22,23). Dependendo do juiz romano, este castigo podia ser terrivelmente cruel, por não estar fixado em lei o número de açoites por castigo. Muitas vezes o preso morria em consequência dos açoites. Os açoites de Paulo em 2 Co 11.24,25 abrangem tanto o açoitamento judaico (v. 24 – ‘recebi dos judeus’), como o romano (v. 25 – ‘fui açoitado com varas’). Em 2 Co 11.24 vemos a crueldade dos judeus contra Paulo neste tipo de castigo. Davam-lhe 39 açoites para que pudessem depois aplicar-lhe idêntico castigo, uma vez que a lei mosaica limitava a 40 o total de açoites (Dt 25.3). Certamente foi nas sinagogas que Paulo mais sofreu o açoitamento dos judeus, pois ele costumava frequentá-las para pregar a Cristo. Os judeus não tinham autoridade para decretar pena de morte por estarem sob domínio romano, mas podiam castigar.
Paulo e Silas estavam sofrendo a humilhação do encarceramento, tendo seus pés presos ao tronco e as costas laceradas por açoites. No meio desse sofrimento, no entanto, oravam e cantavam hinos de louvor a Deus (cf. Mt 5.10-12). Aprendemos da experiência missionária deles: (1) que a alegria do crente vem do interior e independe das circunstâncias externas; a perseguição não pode destruir nossa paz e nossa alegria (Tg 1.2-4); (2) que os inimigos de Cristo não poderão destruir a fé em Deus e o amor por Ele que o crente tem (Rm 8.35-39); (3) que mesmo no meio das piores circunstâncias, Deus dá graça suficiente àqueles que estão na sua vontade e que sofrem por amor ao seu nome (Mt 5.10-12; 2 Co 12.9,10); (4) que sobre aqueles que sofrem por amor ao nome de Cristo, ‘repousa o Espírito da glória de Deus’ (1 Pe 4.14)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. 1995. pp. 1667–68).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe! Ótima aula.