Lição 6 – Uma amizade missionária
OBJETIVO
Que os Primários saibam que precisamos ser bons amigos, ensinando e ajudando uns aos outros.
PONTO CENTRAL
Devemos aproveitar todas as oportunidades para ajudarmos uns aos outros.
MEMÓRIA EM AÇÃO
“Não deixem de fazer o bem e de ajudar uns aos outros […].” (Hebreus 13.16a)
Querido(a) Professor(a), como você está? Ao elaborar esse subsídio semanal, sempre oramos em prol da sua vida e ministério. Para nós, salvos e comissionados em Cristo Jesus, ambos se tronam uma coisa só. Como o grande missionário, cuja trajetória estamos estudando nesse trimestre, disse: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Co 9.16). Que este senso de propósito, de comprometimento com o seu chamado divino, tal como a alegria do Espírito Santo por exercê-lo, possam renovar as suas forças e gerar muitos frutos para a glória do Senhor.
Na próxima aula, dando prosseguimento ao estudo das aventuras do missionário Paulo, vamos apresentar aos Primários a importância de termos e sermos cooperadores uns dos outros em nossa jornada. Procure refletir por um momento se você já foi o “Timóteo”, discípulo amado, de alguém. Como é precioso ter um pai ou mãe na fé, os quais não apenas nos fazem o apelo de aceitar a Cristo, como também nos ajuda nos primeiros passos da caminhada. E você, tem sido o Paulo de alguém?
Joio e trigo crescem juntos no seio da Igreja. Jesus já nos havia dito que assim seria. Além disso, todos também lutamos contra nossas tentações, traumas e pecados. Digo isso, porque infelizmente, mesmo na igreja, muitos não encontram só acolhimento, mas também disputa, rivalidades e conflitos de ego, tais como os que os próprios discípulos de Cristo esboçaram, embora diretamente treinados pelo Mestre dos mestres (Cf. Lc 9.46-48). A resposta de Jesus continua sendo a mesma: “Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante” (v.48).
Precisamos estar conscientes de que a nossa natureza pecaminosa ainda vive em nós. Isso nos faz dependentes da graça, mas também servos empenhados em se santificar e melhorar mais e mais, como a luz da aurora até ser dia perfeito (Pv 4.18).
Portanto, analise-se constantemente e não se deixe envolver por inveja ou disputas sobre quem é maior, melhor, mais atuante ou qualquer outra armadilha do ego. Decida e ore por viver amizades genuínas, parcerias no Reino de Deus que nos engrandece como Igreja de Cristo na Terra.
Abaixo segue o trecho de uma excelente obra de estudo da CPAS a fim de aprofundar a sua reflexão sobre o tema.
Em Romanos 16 aparece uma longa lista de nomes, o que isso significa? De acordo com Richards, “A resposta pode ser simplesmente que, nesses nomes, sentimos mais claramente o que significa praticar a justiça pela fé na comunidade cristã. Paulo não versa sobre teoria, mas partilha de algo que ele mesmo praticou. A prova disso é que ele conhece muito bem e ama esse grupo tão diferente de pessoas. Há mulheres e homens. Ambos os grupos são vistos como cooperadores em Cristo. Há nomes gregos e judeus. Há gente simples e autoridades municipais, um provavelmente pobre e alguém, sem dúvida, muito rico. Todos esses, juntos, estão unidos com Paulo em seu coração e mente. Todos são irmãos e irmãs, unidos ao Apóstolo pelos laços do amor inspirados por Deus” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 752).
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe! Ótima aula!