Lição 6 – A desconstrução da masculinidade bíblica
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTROUÇÃO
I – A MASCULINIDADE BÍBLICA
II – A EROSÃO DA MASCULINIDADE
III – BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Mostrar que a masculinidade bíblica provém da criação divina e que suas características passam pela provisão e proteção da família;
2. Destacar que a erosão da masculinidade tem a ver com a apologia à homossexualidade e com a negligência da responsabilidade masculina;
3. Enfatizar a imagem de Boaz como símbolo de uma masculinidade bíblica e equilibrada.
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor.
Amigo(a) professor(a), a paz do Senhor. Nesta lição, estudaremos sobre o conceito de masculinidade à luz da Bíblia e a oposição progressista aos padrões bíblicos no que tange ao papel do homem. Nos dias atuais, é predominante a apologia à ideologia de gênero e à banalização da sexualidade na sociedade. Os espaços de ensino-aprendizagem, da mídia e da política têm sido invadidos por debates acalorados a respeito do tema. Diante desse cenário, a Igreja de Cristo precisa estar preparada para se posicionar e, quando necessário, lidar com pessoas que carecem de acolhimento e aconselhamento para se desvencilhar das amarras de Satanás.
Concernente ao que a Palavra de Deus ensina sobre a masculinidade, é sabido que Deus criou o homem no Jardim do Éden (Gn 1.26,27) e outorgou sobre seus ombros a responsabilidade de cultivar e guardar o jardim. Nesse sentido, o papel do homem era exercer a liderança e prover os meios de subsistência para sua família. Aprendemos à luz da Bíblia em Gênesis que o mandado divino incluía a delimitação do comportamento masculino por todas as gerações. Ao homem compete o dever de zelar pelo bem-estar da sua família por meio do trabalho, do zelo e cuidado com a educação dos filhos, bem como pela afeição e segurança física e emocional da esposa. Infelizmente, as famílias têm sido influenciadas a coadunarem com a deformação da masculinidade. Não basta apenas desconstruir o papel do homem, é preciso também descaracterizar o que Deus estabeleceu para a masculinidade na tentativa de justificar a deturpação do gênero humano.
Na sua obra Valores Cristãos (CPAD), pastor Douglas Baptista explica que “a ideologia de gênero ensina que os papéis dos homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem ser desconstruídos. Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea) como fator determinante para os papéis masculino e feminino. Sob esse aspecto, alguém pode ser biologicamente homem e desejar desenvolver comportamento típico de mulher e vice-versa. Faz-se ainda apologia à prática do homossexualismo e do lesbianismo. Tal posição despreza os papéis biblicamente construídos (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33)” (2018, p. 20).
Nesse contexto, a Igreja precisa agir de modo incisivo para mostrar à sociedade que a vontade de Deus para a liderança masculina nunca foi a subserviência ou a inferiorização da identidade feminina. Deus honrou e preservou a mulher de um modo especial. Em contrapartida, foi o pecado que causou a deturpação dos papéis do homem e da mulher e estabeleceu o preconceito e o desequilíbrio tão presentes na sociedade hoje.
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 94, p. 39).