Lição 12 – Criando Filhos Saudáveis
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – UMA FAMÍLIA NORMAL
II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
III – O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS
CONCLUSÃO
A família de Jesus foi uma família terrena que tinha todas as caraterísticas das relações sociais que possui qualquer família na terra. O que há de especial nessa família, constituída pelos pais, José e Maria, seus quatro irmãos e mais uma irmã. Existe uma discussão entra a tradição católica romana e as igrejas da Reforma Protestante. A igreja romana que sustenta a virgindade perpétua de Maria e a Igreja Reformada que rejeita a ideia da virgindade perpétua de Maria. As igrejas da Reforma Protestante, as igrejas evangélicas, acreditam e ensinam que depois do nascimento de Jesus Maria viveu como esposa de José e teve outros filhos. Acima da tradição romana está a credibilidade da Bíblia Sagrada, que relata toda a vida familiar de Jesus, seus pais e irmãos (Mt 13.55,56).
Abordar a família de Jesus como modelo de criação de filhos saudáveis nos leva a considerar as pessoas de José e Maria, os pais.
José entendeu o plano de Deus por revelação de um anjo, o qual não rejeitou a Maria e acreditou que foi o Espírito Santo quem gerou no ventre de Maria a criança especial, que era, de fato, o Verbo divino que se fez carne (Jo 1.14). Ao nascer o menino, nem Maria nem seu marido, José, tiveram dúvidas. Sabiam que Jesus era o Filho de Deus e que o papel deles como pais seria o de tratá-lo como qualquer outra criança na fase infantil.
[…] Lucas, em seu Evangelho, desenvolveu toda a narrativa da pessoa e das obras de Jesus tratando-o como “o Filho do Homem” porque o objetivo era alcançar os gentios, ou seja, aqueles que não eram judeus. Mateus escreveu seu Evangelho visando alcançar os judeus, por isso, trata-o como o “filho de Davi”, o Rei desejado. Marcos escreveu seu Evangelho visando alcançar os romanos, apresentando Jesus como o Servo Sofredor. João escreveu seu Evangelho com uma visão mais teológica, apresentando Jesus como “o Verbo divino”, o Messias esperado, o Deus feito carne.
Mediante as apresentações feitas pelos Evangelhos, podemos reunir as duas naturezas de Cristo que revelam “sua divindade e sua humanidade”. Independentemente dessas identificações sobre Jesus, sabemos que Ele nasceu como homem, por um nascimento milagroso, cuja mãe era descendente de sangue da família real de Davi, bem como José era “da casa de Davi” (Lc 1.27). Portanto, os dois eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1).
O casamento de José e Maria aconteceu quando o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre havia sido gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18-25). Confiante de que seria o pai humano de Jesus, ainda que não gerado por ele, José aceitou o plano divino na sua vida e fez de tudo para que Maria não fosse difamada. José só a conheceu sexualmente depois do nascimento de Jesus. Mateus narrou esse fato ao escrever: “e José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus” (Mt 1.24,25). Quando o anjo de Deus em sonho revelou a José a verdadeira natureza da gravidez, então ele a recebeu como sua esposa (Mt 1.24), sem ter relações sexuais com ela, até que Jesus nascesse (Mt 1.25).
Texto extraído da obra RELACIONAMENTOS FAMILIARES, editada pela CPAD.