Lição 7 – Estêvão – o mártir avivado
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O TESTEMUNHO DE ESTÊVÃO
II – A PRECIOSA MORTE DE ESTÊVÃO
III – O AVIVAMENTO NO SOFRIMENTO
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Apresentar a vida de Estêvão, destacando seu testemunho pessoal;
2. Mostrar que o crente deve permanecer fiel a Jesus diante da perseguição e da morte;
3. Conscientizar de que cada crente precisa do poder do Espírito Santo para se fortalecer e permanecer na fé em Cristo.
O diácono Estêvão foi usado por Deus de forma poderosa; pelo seu ministério, o Senhor Deus “fazia prodígios e grandes sinais” (6.8). Na visão dos inimigos de Cristo, a sua obra precisava ser detida. A igreja não deveria continuar crescendo, mas Deus não pode ser impedido por ninguém. Está escrito: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13). Neste capítulo, meditemos sobre o papel de Estêvão, a sua prisão e o seu discurso eloquente, cheio da unção de Deus e, por fim, a sua morte, glorificando a Cristo.
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2. O Avivamento Espiritual e o Sofrimento
O avivamento espiritual, motivado pela presença gloriosa do Espírito Santo, dá forças aos servos e servas de Deus para enfrentarem situações difíceis de torturas e castigos severos por professarem a sua fé em Jesus. Podemos ver na Bíblia a razão dessa força extra-humana que Estêvão teve diante do sofrimento, nas mãos dos seus executores. Além de ser cheio do Espírito Santo, o cristão precisa ter a alegria do Espírito Santo, ou a alegria do Senhor. Esse é um fator importantíssimo para ser vencedor diante das lutas que possam surgir na vida cristã.
A Bíblia mostra-nos diversas referências sobre essa alegria que vem de cima: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração” (Sl 32.11). Alegrar-se no Senhor e cantar alegremente é fator excelente para dar força ao crente. Devemos anotar que tal bênção é para os que são “retos de coração”, ou seja, pessoas íntegras tanto espiritual quanto moralmente. Outro Salmo diz: “Alegrai-vos, ó justos, no Senhor, e dai louvores em memória da sua santidade” (Sl 97.12). Joel, o profeta do Pentecostes, também ressaltou a importância da alegria do Senhor ou do avivamento espiritual (Jl 2.23).
Paulo, escrevendo aos coríntios, disse como eles deveriam comportar-se na vida cristã (2 Co 13.11). Veja quantos conselhos oportunos e necessários a uma igreja que precisa alegrar-se no Senhor. Ele diz que os irmãos devem regozijar-se no Senhor, mas prossegue doutrinando sobre essa alegria espiritual profunda e fortalecedora do ânimo do crente. Muitos caem, afastam-se, desviam-se, porque não conseguem ter uma vida cristã sadia e cheia de poder de Deus. Para tanto, Paulo diz que, além de regozijarem-se, os irmãos devem saber que Deus requer que sejamos, perfeitos, consolados, de “um mesmo parecer” — ou seja, que vivamos em acordo, em harmonia —, e acrescenta que os servos de Cristo devem viver em paz. Em consequência, diz Paulo: “e o Deus de amor e de paz será convosco” (13.11).
Texto extraído da obra Aviva a Tua Obra, editada pela CPAD.