Lição 5 – A Coragem do Profeta que confrontou o Rei
OBJETIVO
Que as crianças entendam que o Senhor é o único Deus e que precisamos falar dEle com a mesma coragem do profeta Elias.
PONTO CENTRAL
Nossa coragem vem de Deus e sempre que a usamos, Ele é glorificado.
MEMÓRIA EM AÇÃO
“Pois o Espírito que Deus nos deu não nos torna medrosos” (2 Timóteo 1.7a)
Querido(a) Professor(a), seguiremos estudando sobre como o nosso Deus nos faz fortes e corajosos, não segundo os padrões humanos, mas sim divinos. Na próxima aula, focaremos mais especificamente na coragem necessária para testemunhar a razão da nossa fé, a despeito das consequências ou pressões sociais de qualquer tipo.
Transmitiremos aos pequeninos uma das mais emocionantes passagens da Bíblia contra a idolatria, na qual Deus envia fogo dos Céus em resposta a oração do profeta Elias. É importante, contudo, ter muita cautela, afinal nós compreendemos o contexto do Antigo Testamento, no qual os profetas de Baal foram executados. Já as crianças não sabem e infelizmente se encontram inseridas numa sociedade por demais violenta. Portanto, mais do que nunca, busque ao Senhor, pedindo que o Espírito Santo a capacite, a fim de transmitir a verdadeira coragem e forma correta de pregar o Evangelho, segundo Jesus Cristo.
Em toda era da Igreja na terra, a perseguição sempre esteve presente, ainda que ao longo dos séculos tenha se apresentado de múltiplas formas. A Igreja seguiu viva e vibrante por contar com o Espírito Santo, não com política ou qualquer outro poder humano. Por isso, no cenário atual, sobretudo de nosso país, se faz ainda mais necessário abordar esse tema, lembrando-nos que vivemos sob o Evangelho transformador e não imposto, o qual depositamos em Deus a nossa confiança para mudar a nação; não em homens, tão falhos e carentes da graça divina quanto cada um de nós.
Faz-se urgente relembrar à Igreja que força nada tem a ver com violência, agressão, contenda, belicismo. A nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Ef. 6.10-13). “Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Co 10.3,4).
Não repitamos os mesmos erros do passado eclesiástico. Já houve muito sangue derramado em nome do Cristo, que é puro amor, paz e por repetidas vezes nos ensinou a forma correta – e verdadeiramente corajosa – de evangelizar, de se portar, viver e amar, se quisermos ser reconhecidos como seus discípulos.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
[…] Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus;
[…] Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.38-48).
O Senhor abençoe você e a sua classe com a coragem genuína vinda do Espírito Santo. Ótima aula!