Lição 04 – O ministério da igreja na atualidade
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. MINISTÉRIO CRISTÃO
2. DIVERSIDADE DE VOCAÇÕES
3. O PROPÓSITO DAS VOCAÇÕES
OBJETIVOS
ENSINAR o que é o ministério cristão;
APRESENTAR as vocações ministeriais;
APONTAR a importância e os propósitos das vocações ministeriais.
Querido (a) professor (a), aproveite esta aula para levar seus alunos a refletirem sobre um assunto muito importante que é a unidade entre os membros do Corpo de Cristo para o desempenho de suas vocações ministeriais.
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). Se você e eu não aprendermos a encarar a vida do ponto de vista de Deus, nunca conheceremos a Sua vontade. E nunca faremos a grande descoberta de que a vontade de Deus é a melhor — “boa, agradável e perfeita”.
Então vá à Escritura com suas perguntas e incertezas. Peça a Deus que fale. E então faça o que Ele lhe diz.
Tente. Você vai gostar.
“Nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo” (Rm 12.3-5). Qual é a base para a comunhão em nossas igrejas? É a doutrina comum? Uma preferência comum por nossas tradições ou maneiras de adoração específicas? É a convicção de que a nossa denominação específica reflete melhor os princípios do Novo Testamento, ou que ela seja “a” igreja que se origina dos Apóstolos? Segundo Paulo, não.
A base para a comunhão é o simples fato de que nós, cristãos, estamos unidos com os outros em um organismo vivo: o corpo de Jesus Cristo. Como estamos unidos a Ele, estamos necessariamente unidos a cada um dos outros. E, portanto, Paulo diz: “Individualmente somos membros uns dos outros”.
Oh, não é errado que alguns prefiram a igreja episcopal ao entusiasmo carismático. E não é errado que alguns acreditem na graça irresistível, enquanto outros enfatizam o livre arbítrio. Mas seria errado, para você e para mim, olharmos para outro crente em Jesus e o desprezarmos por ter diferenças irrelevantes em relação a nós. Ou evitarmos alguém porque a nossa pele é mais clara e a do outro é mais escura, ou porque a nossa casa seja uma choupana e a do outro seja uma mansão.
Cristo é o grande nivelador, não por rebaixar alguns, mas por elevar todos. Portanto, acolhemos alegremente qualquer um que confesse a Jesus Cristo, afirmando com Paulo que “individualmente somos membros uns dos outros”.
“Tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada” (Rm 12.6-8). Unidade não significa igualdade. A igreja, de certas maneiras, é como um cozido. Minha mãe costumava fazer um cozido de atum delicioso, usando sopa de cogumelos, ervilhas frescas, atum e vários outros ingredientes. Juntos eles produziam um sabor delicioso: cada ingrediente parecia revelar o melhor dos outros.
Este é o verdadeiro segredo do corpo de Cristo, a igreja. Deus “mistura” pessoas que são diferentes, cada uma com um dom diferente, para que cada ingrediente possa revelar o melhor nos outros.
Somente quando vivemos juntos em amor, servindo-nos mutuamente com os dons espirituais que Deus nos deu, é que podemos, como indivíduos, ser tudo aquilo que devemos ser em Cristo.
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 786-87)
Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.
Deus abençoe a sua aula e seus alunos.