Lição 11 – Quem é amigo do Papai do Céu ajuda o próximo
Assunto da Lição: Doação
Para memorizar: “Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem […].” (Mateus 5.16a)
Orientações Iniciais
Professor, hoje seus alunos deverão ser estimulados a entender a importância de ajudar as pessoas com suas doações e reconhecer que os que servem ao Senhor tem prazer em fazer o bem. Partindo desses objetivos, é importante que a sua aula seja planejada para que não haja imprevistos que prejudiquem o seu desenvolvimento e o alcance da meta proposta.
Ensinando valores
“A compreensão da criança a respeito da morte é assunto de diversas pesquisas, que sempre seguem a teoria piagetiana e seus ‘estágios’. Primeiramente, as crianças falam sobre a morte descrevendo-a. As pessoas mortas ficam deitadas, sem se mover, com os braços cruzados e os olhos fechados. A morte é definida como uma posição. Em suas brincadeiras, se fingem de mortas, mas não permanecem mortas. A irreversibilidade da morte ainda não faz parte do seu raciocínio. Para eles, a morte envolve pouco sentimento ou emoção. Nesta fase, as histórias bíblicas envolvendo mortes não são necessariamente tão violentas para as crianças, quanto imaginamos. As crianças não compreendem a morte o suficiente para serem atingidas por ela com impacto. (A violência na televisão, repleta de perseguições, brutalidades e outros atos violentos retratados visualmente, com ou sem associação com a é morte, é um outro assunto.) Do estágio ‘descritivo’ da morte, as crianças caminham para o estágio ‘funcional’. Passam a compreender que o corpo
não funciona quando um indivíduo morre. Num primeiro momento, percebem apenas as disfunções mais óbvias — os mortos não se movem, não falam, não piscam os olhos assim por diante. Zangam-se, mas não comem porque não podem mover os braços. Ouvem, mas não respondem. Mais tarde, as disfunções menos óbvias são incluídas no conceito da morte. Os mortos não podem ouvir, nem sentir o perfume das flores. Seu coração e os outros órgãos internos não funcionam. Não sonham e não pensam. Algumas crianças neste estágio começam a entender a universalidade da morte. Ao entrar em contato com a morte repetidas vezes, por meio de histórias ou de outros contextos, percebem que é um fato que acontece a todos e que está geralmente associado aos mais velhos, exceto pela violência. Este conceito universal da morte está, de certa forma, incompleto, pois abrange o fato de que acontece a todos, mas não, que deve acontecer — o aspecto da necessidade lógica.
O estágio final da compreensão da lógica é a ideia formal, abstrata de que a morte é um estado. A morte causa a disfunção compreendida no segundo estágio e a imobilidade assimilada no primeiro. Agora, são capazes de pensar em coração morto, cérebro morto… Aqueles que já aprenderam alguma coisa sobre vida após a morte podem dizer: ‘Na verdade, ele não está aqui. É somente o seu corpo’. Estas ideias não estarão completamente formadas até os onze anos de idade, quando supostamente se inicia o pensamento abstrato.”
(BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância: Compreendendo e educando crianças de 4 e 5 anos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 38-39)
Encerramento da aula
Recapitule rapidamente os objetivos da aula. Ore e despeça-se. Converse com os pais ou responsáveis sobre a contribuição da Escola Dominical a respeito de estimular a criança a receber a sentirem o desejo de ajudar o próximo e compreender a morte, sabendo que Jesus é mais poderoso.
Plano de aula
Para esta lição, sugerimos abaixo uma organização do período de duração de aula de 1 hora e 15 minutos. Confira qual o tempo de aula que você tem em sua igreja e faça as devidas adaptações.
Período da Aula: | 1 hora e 15 minutos |
Iniciando a aula • Oração para início da aula |
10 minutos |
Assunto da lição | 5 minutos |
Para memorizar | 10 minutos |
História bíblica | 15 minutos |
Fixação do ensino | 15 minutos |
Atividades do aluno | 15 minutos |
Até a próxima aula |
5 minutos |
Ao final da aula, não deixe de fazer uma avaliação do desenvolvimento de seus alunos. Escreva suas observações em uma agenda, inserindo os possíveis imprevistos, os fatos relevantes. Faça apontamentos sobre seus alunos, como respondem às perguntas e às atividades propostas, bem como se conseguem pôr em prática no dia a dia os ensinamentos apresentados. Quando você mantém anotações sobre o acompanhamento da turma, é possível identificar os pontos que necessitam de maior atenção para que os alunos realmente assimilem as lições que são ensinadas.
Sabendo que um plano de aula não se resume apenas ao tempo de aula, baixe aqui o plano de aula sugerido no final da revista e faça as devidas anotações.
Deus abençoe a sua aula e seus alunos.