Lição 6 – A Justiça de Deus
INTRODUÇÃO
I – SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DO JUÍZO DIVINO
II – SOBRE A PETIÇÃO QUE DEUS NÃO ATENDE
III – SOBRE A INTERCESSÃO DE NOÉ, DANIEL E JÓ
CONCLUSÃO
Esta sexta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Identificar o juízo divino;
2. Mostrar a petição que Deus não atende;
3. Refletir a respeito da intercessão de Noé, Daniel e Jó.
O livro de Ezequiel registra que pelo menos três vezes uma comitiva de “anciãos de Israel” (14.1; 20.1), identificados também como “anciãos de Judá” (8.1), foi consultar o Profeta. Foi justamente quando eles estavam sentados diante de Ezequiel que vieram da parte de Javé os discursos registrados nesses capítulos, algo como “de repente, veio do céu” (At 2.2). Se a profecia veio nesse contexto da reunião, é possível que o objetivo dessa consulta tenha sido a busca de um oráculo da parte de Javé, mas tudo indica que o discurso da primeira parte do presente capítulo (14.1-11) seja uma repreensão a esses anciãos de Israel (14.3).
Na primeira e na última consulta, há menção da data do evento: “sexto ano”, ano 592 a.C. (8.1), uma referência ao cativeiro de Joaquim, rei de Judá, catorze meses depois da visão inaugural (1.1-3). A última ocorreu “no sétimo ano” (20.1), que, segundo Block, equivale a cerca de onze meses depois da visão de 8.1-3; é o “dia 14 de agosto de 591 a.C.”.[1] Mas não se tem a data da entrega do oráculo em tela, nem foi por meio de uma visão, mas da tradicional chancela de autoridade espiritual muito comum nos profetas de Israel, que “veio a mim palavra do Senhor” (14.2). Depois da repreensão aos falsos profetas, o discurso é dirigido aos “anciãos de Israel” (14.1-3). O enfoque do presente estudo é a justiça de Deus, assunto da segunda parte (14.12-23). O discurso sobre o juízo divino nessa seção apresenta uma parte genérica e outra específica. A primeira parte desse oráculo é hipotético (14.12-20), e a segunda é dirigida a Jerusalém (14.21-23).
NOTAS
BLOCK, Daniel. Ezequiel – capítulos 1 a 24. São Paulo: Cultura Cristã, 2012, p. 564
Texto extraído da obra A Justiça Divina, editada pela CPAD.