Lição 5 – Contra os falsos profetas
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – SOBRE OS PROFETAS
II – SOBRE OS FALSOS PROFETAS EM EZEQUIEL
III – SOBRE A GERAÇÃO DAS MENSAGENS FALSAS
CONCLUSÃO
Esta quinta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Conceituar o termo profeta;
2. Refletir a respeito dos falsos profetas;
3. Conscientizar a respeito das mensagens falsas.
A presente lição trata de um alerta para o crente viver de maneira prudente. A respeito do discernimento da fonte das profecias é preciso sensibilidade espiritual para atingir um bom termo.
Para aprofundar melhor esse assunto, disponibilizamos o seguinte fragmento textual:
Os profetas bíblicos são reconhecidos por judeus, cristãos e até mesmo por muçulmanos no mundo inteiro. Eles são parte de uma corporação fundada por Moisés e Arão no deserto (Nm 11.25-29), mas os profetas existem desde o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50). Os profetas são a voz de Deus na terra. É fato que onde há verdadeiro há também falso, por isso Moisés advertiu o povo sobre o surgimento de falsos profetas mesmo entre os profetas legítimos (Dt 18.18-22).
O apóstolo Pedro lembra muito bem que, da mesma forma que no meio dos profetas enviados por Deus surgiram também os falsos profetas, no seio da igreja haverão de se levantar falsos profetas e falsos mestres (2 Pe 1.19–2.1). Há dois casos emblemáticos no Antigo Testamento que podem ser usados como amostras da declaração de Pedro. O relato de Zedequias, filho de Quenaana, e sua companhia de profetas, que conseguiram impressionar o rei Acabe (1 Rs 22.5-28; 2Cr 18.4-27), e o de Hananias, um falso profeta que decidiu desafiar o profeta Jeremias, mas se deu mal (Jr 28.1-17).
Jeremias profere um duro e longo discurso contra esses embusteiros. Os falsos profetas estavam também na Babilônia e se comunicavam com os seus colegas em Jerusalém (Jr 29.20-28). Como testemunha independente entre os exilados em Quebar, Ezequiel confirma o testemunho de Jeremias. Depois do pronunciamento do juízo divino sobre a cidade de Jerusalém com seus príncipes e o próprio rei de Judá, Ezequiel se dirige nessa passagem contra os falsos profetas.
O presente oráculo é análogo ao de Jeremias 23.9-40. Foi um longo e doloroso combate contra esses inimigos de Deus, dos profetas e da nação. O desafio maior para Jeremias, na cidade de Jerusalém, e para Ezequiel, na Babilônia, era o fato de esses embusteiros estarem acobertados por uma liderança religiosa e civil que havia apostatado.
O oráculo pode ser dividido em três partes:
a) a obra dos profetas insensatos (13.1-7);
b) o julgamento de Deus sobre os profetas ímpios (13.8-16) e
c) maneiras das falsas profetisas (13.17-23).
Texto extraído da obra A Justiça Divina, editada pela CPAD.