Lição 6 – O Concílio de Jerusalém
Leitura Bíblica: Atos 15.7-12, 19
A mensagem: “Isso vale para todos, pois não existe nenhuma diferença entre judeus e não judeus. Deus é o mesmo Senhor de todos e abençoa generosamente todos os que pedem a sua ajuda.” Romanos 10.12
Objetivos:
• APRESENTAR as questões discutidas no Concílio de Jerusalém;
• ENTENDER que a salvação se dá pela fé em Jesus Cristo;
• DESTACAR o que é uma doutrina.
Professoras e Professores,
A Paz do Senhor Jesus!
“A enorme conversão de gentios a Cristo introduziu tensões na jovem igreja. Os cristãos judeus tradicionalistas insistiam em que os gentios convertidos adotassem o estilo de vida que o antigo testamento prescrevera para o povo judeu. Paulo viu visto como uma negação da natureza essencial do Evangelho, e combateu violentamente essa opinião. Quando a questão foi finalmente trazida diante dos apóstolos e dos anciãos em Jerusalém, foi escrito um ‘documento de posição oficial’. Os gentios convertidos não precisavam ser — ou viver como — judeus.
Esta decisão do Concílio de Jerusalém, e as batalhas travadas contra os judaizantes na maioria das igrejas gentílicas durante as décadas seguintes, tiveram um impacto significativo tanto nos judeus quanto nos cristãos gentios. Como os primeiros cristãos eram judeus, e como esses crentes judeus continuavam viver uma vida religiosa de acordo com a Lei Judaica, a igreja a princípio foi considerada uma seita do Judaísmo.
O fato de que Paulo foi autorizado pelo sumo sacerdote a fazer prisioneiros dos seguidores de Jesus em Damasco (At 9.1-4) mostra que mesmos os inimigos da igreja consideravam que os crentes eram judeus. Se eles não fossem considerados judeus, o sumo sacerdote e o Sinédrio não teriam nenhuma autoridade para pressionar seguidores de Jesus em Damasco.
Mas agora, com o surgimento de igrejas predominantemente gentílicas por todo o império, e com a decisão do Concílio de Jerusalém registrada, ficou cada vez mais claro que o cristianismo era uma crença que, apesar de suas raízes no AT, era distinta do judaísmo.”
Boa aula!
Lembre-se, a missão não pode parar!
Fonte: RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.271.