Lição 3 – A Sutileza da Imoralidade Sexual
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A REVOLUÇÃO SEXUAL
II – AS PRINCIPAIS DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE SADIA
III – O PADRÃO BÍBLICO PARA UMA SEXUALIDADE SADIA
CONCLUSÃO
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. Explicar a revolução sexual na sociedade;
2. Pontuar a pecaminosidade do relacionamento pré-conjugal, extraconjugal e homossexual;
3. Apresentar o padrão bíblico para o relacionamento sexual sadio;
A Homossexualidade
Os pesquisadores estão de acordo que o moderno movimento homossexual tem seu ponto de partida ligado aos fatos acontecidos em 28 de junho de 1969 em Stonewall, Nova York. Na ocasião, a polícia fechou um bar gay e, sob protestos, expulsou os clientes do lugar. Esse incidente aconteceu em um contexto de manifestações sociais que caracterizaram a década de sessenta na América do Norte. A contracultura dos anos sessenta, o movimento pelo direito civil dos negros e a guerra do Vietnã alavancaram protestos por toda a nação. Foi nesse contexto que o movimento homossexual também levantou sua bandeira.
A Ideologia
Há muito é travado nas academias um debate em torno da prática homossexual no mundo antigo. É amplamente divulgado, por exemplo, que a homossexualidade era vista como um comportamento natural e uma prática normalmente aceita na antiga Grécia. Porém, em seu livro Eros: the myth of ancient greek sexuality, o escritor Bruce S. Thornton, considerado como uma das mais respeitadas autoridades em literatura grega antiga, destaca que a crença de que a homossexualidade era algo natural na antiga Grécia não se sustenta. Thornton destaca que a heterossexualidade, e não a homossexualidade era o padrão na antiga Grécia. Assim, ao descrever a questão homossexual na literatura grega antiga, Thornton destaca que
outro argumento contra a aceitação irrestrita da homossexualidade pelos gregos é a prevalência do padrão sexual homem-mulher nas referências às relações homossexuais, o que sugere que o paradigma heterossexual é o “natural” e que as relações homossexuais imitam e padronizam-se depois. Como diz Aristóteles, “A afeição entre homem e mulher parece acontecer de acordo com a natureza, pois os humanos, por natureza, estão mais dispostos a viver em pares do que em comunidades políticas”. Assim, o homossexual passivo é assimilado ao papel da mulher, o que explica a animosidade tradicional entre mulheres e kinaidoi — os últimos estão caçando em uma reserva feminina.2
Outro argumento usado para defender a prática homossexual é o determinismo genético. Nesse aspecto, acredita-se que a homossexualidade é fruto de um determinismo biológico. Dessa forma, entendem os seus defensores que uma vez que uma pessoa já nasce homossexual não há nada que se possa fazer. Não se pode mudar aquilo que é de natureza genética. Há muito que essa teoria procura se firmar como verdade na comunidade acadêmica. Muitos estudos têm sido patrocinados com o intuito de descobrir o “gene gay”. O doutor John S. H. Tay, um geneticista com dois doutorados em genética, fez um apanhado desses estudos ao longo da história e mostrou que todos são carentes de fundamentação científica. Em outras palavras, a busca pelo gene causador da homossexualidade ainda não foi encontrado.
Se, de fato, a homossexualidade fosse genética, os gêmeos idênticos seriam homossexuais, sem exceção. Contudo, o que a realidade tem mostrado e as pesquisas confirmam é que há milhares de casos envolvendo gêmeos em que um é homossexual e o outro não. Se a homossexualidade fosse genética, isso jamais aconteceria. Em outras palavras, os gêmeos seriam homossexuais, pois possuem a mesma constituição genética.
O doutor Robert Gagnon destaca que
Gêmeos idênticos são monozigóticos, isto é, são produzidos a partir de um único óvulo e de um único espermatozoide. No que diz respeito a composição genética, gêmeos idênticos são 100% idênticos […] como os gêmeos idênticos têm uma correspondência genética absoluta, um fundamento genético da homossexualidade precisaria se manifestar em “taxas de concordâncias” mais elevadas no caso de gêmeos idênticos em que pelo menos um dos gêmeos é homossexual. Se a homossexualidade fosse totalmente determinada pelos genes, esperaríamos que nesses casos a taxa de concordância fosse 100%. Em outras palavras, o gêmeo idêntico de um homossexual seria sempre homossexual, assim como a cor dos olhos e o sexo de gêmeos idênticos coincidem em 100% dos casos.3
Depois de um exame cuidadoso de todas as pesquisas sobre as causas genéticas da homossexualidade realizadas entre 1991 e 2009, o doutor John Tay destaca:
A conclusão surpreendente é que os fatores genéticos são muito menos importantes do que os ambientais na causa da homossexualidade. Com base nisso, a afirmação feita por homossexuais: “Eu nasci assim, por isso não posso mudar”, simplesmente não é verdadeira.4
Assim, o doutor John Tay destaca que, caso se provasse que há uma ligação genética para a homossexualidade, isso não significaria que a homossexualidade fosse natural na sua origem ou normal. Isso porque muitas doenças como o diabetes tipo 2, esquizofrenia e artrite reumatoide também têm forte ligação genética, mas não são consideradas normais em termos fisiológicos, e o tratamento se faz necessário para evitar consequências negativas.
Assim,
A opção homossexual pode ser escolhida por razões pessoais (como uma resposta a um trauma), sociais (como aglomeração ou influência subculturais), ou ambas. Ela é reforçada toda vez que é escolhida, aumentando as chances de ser escolhida novamente na próxima vez.5
Texto extraído da obra Os Ataques contra a Igreja de Cristo, editada pela CPAD.