Lição 11 – Jesus me ensina a amar como Ele amou
Objetivo: Que o aluno compreenda a importância de praticar os dois principais mandamentos de toda a Bíblia: amar a Deus e ao próximo.
Ponto central: Precisamos amar a Deus acima de todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Memória em ação: “Pois a lei inteira se resume em um mandamento só: ‘Ame os outros como você ama a você mesmo.’” (Gálatas 5.14)
Querido (a) professor (a), vivemos tempos trabalhosos. Como Paulo alertou a Timóteo: “muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente!” (2 Tm 3.2-5 – NTLH).
Por isso, mais do que nunca, é urgente que o Evangelho de Cristo seja pregado não apenas em palavras, mas também e, principalmente, com ações! Na próxima aula, você terá a oportunidade de explicar essa grande verdade aos seus pequeninos, motivando-os a levarem o amor de Jesus com as suas atitudes por onde quer que forem.
E como levar esta mensagem aos Primários sem que antes o Espírito Santo a trabalhe em nosso próprio coração, não é mesmo?
Será que anunciamos a Cristo com o nosso comportamento diário, as nossas atitudes, inclusive frente a momentos e pessoas difíceis? Quem nos observa e convive conosco diariamente sente o amor de Jesus em nós?
Precisamos refletir, nos arrepender, nos esvaziar de tudo o que tem preenchido o lugar desse tão grande amor que deveria transbordar em nossas atitudes sobre outras vidas.
Contudo, lembre-se que isso não se trata de “agradar a todos” ou não saber se impor ou se afastar quando preciso. Jesus não evitou ser duro quando necessário, com os fariseus, por exemplo. E o próprio apóstolo Paulo orientou Timóteo a se AFASTAR daqueles que parecem seguidores da nossa religião, mas com as suas ações a negam. Ou seja, como já dizia Eclesiastes 3, também há tempo de afastar-se de abraçar.
Portanto, pela sua saúde mental, lembre-se de que em determinadas situações “afastar-se” é preciso e pode ser uma atitude de amor-próprio.
É preciso muito discernimento e maturidade espiritual para se examinar com equilíbrio, sem ser severo ou permissivo demais consigo mesmo. Contudo, é esse olhar generoso sobre si que nos ajuda a olhar também com mais compaixão para o próximo.
Ore. Busque no Senhor a capacidade de cumprir esse mandamento tão complexo que é amar ao próximo como ama a si mesmo. Afinal, alguns tem tão pouca autoestima, é tão cruel e exigente consigo, que se tratasse o outro como trata a si mesmo, seria ruim para todo mundo, não é verdade? Por isso, o amor a Deus, a si e ao próximo caminham lado a lado. Estão intimamente ligados (Cf. Gl 5.14; 1 Jo 4.20,21). Não esqueça de nenhum!
O Senhor abençoe você e a sua classe. Boa aula!