Lição 5 – Deus me ensina a ter um coração sincero
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus usa e abençoa as pessoas que têm o coração puro.
Ponto central: Para manter o coração puro, precisamos confessar e nos arrepender dos nossos erros.
Memória em ação: “Ó Deus, cria em mim um coração puro” (Salmos 51.10a)
Querido (a) professor (a), como tem passado? Apenas por estar lendo essas linhas podemos ter a convicção do quanto o Senhor tem cuidado da sua vida, ajudando-o a superar cada desafio, permanecendo fiel ao seu chamado, bem como àquele que o chamou. Louvamos a Deus por isso, rogando-O que os mantenha “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. (Cf. 1 Co 15.58).
Nesta próxima aula, vamos ensinar aos Primários sobre a importância de mantermos o coração limpo aos olhos santos do Deus que tudo vê, a fim de que ele possa sempre ser habitado pelo seu Espírito Santo. Portanto, não ministre essa aula antes de passar o seu próprio coração perante o espelho da Palavra de Deus, uma autoanálise, como um “raio x” espiritual. Ao orar, não peça um perdão generalizado, mas dê nome aos seus erros. Não para autocobrança ou menos ainda autopunição. Mas para usufruir do perdão divino, tendo humildade e o autoconhecimento necessários para se manter consciente da total dependência de sua graça – que é favor imerecido.
Pensando em seu devocional e preparação para esta aula, deixamos abaixo o trecho da maravilhosa obra da CPAD: “Davi: As vitórias e as derrotas de um homem de Deus”.
O Perdão Pela Confissão
“Qual é a garantia de que a confissão é importante para Deus? A própria Palavra de Deus. Ela garante que a confissão é premiada com a misericórdia. ‘O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia’ (Pv 28.13).
Deus sabe que estamos sujeitos às leis deste mundo, mais exige que pautemos uma vida dentro dos padrões estabelecidos por Ele. E quando nos afastamos desse padrão, Ele espera que admitamos nossa falha e retornemos para Ele por meio da confissão. Todos nós conhecemos o texto áureo da confissão: ‘Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça’ (1 Jo 1.9).
Não podemos ter por hábito apenas dizer para Deus o que fizemos como se lêssemos para Deus uma lista de nossas infelizes decisões e atos. Mais que enumerar pecados, Deus espera que concordemos com Ele que erramos e que precisamos do seu perdão.
E Davi reconheceu o seu erro. Ele sabia que em Deus acharia a graça para a recuperação de seu pecado. Deus, por meio da confissão de Davi, não permitiu que ele permanecesse naquela situação: ‘Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão’ (Sl 37.23,24). Como diz Richard D. Philips, ‘enquanto a verdade condena, a verdade e a graça juntas restauram o pecador’.
Não estamos imunes ao pecado em um mundo decaído. Não podemos dizer que jamais pecaremos, ou que ficaremos o tempo todo em vigilância. Mas podemos ter certeza de que Deus, em sua grande misericórdia, aceitará o pecador arrependido e o restaurará à comunhão perdida”. (COELHO, A. Davi: As vitórias e as derrotas de um homem de Deus. 1.ed. RJ: CPAD, 2009, pp.168-72)
O Senhor abençoe você e a sua classe. Boa aula!