Lição 5 – O Casamento é para sempre
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A CONDENAÇÃO DO ADULTÉRIO
II – O QUE REGE O CORAÇÃO REGERÁ O CORPO
III – A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
CONCLUSÃO
A presente lição apresenta três objetivos para os professores:
1. Apresentar a condenação do adultério;
2. Mostrar que o que rege o coração regerá o corpo também;
3. Afirmar a indissolubilidade do casamento.
Na lição do próximo domingo, estudaremos sobre a instituição divina do casamento, projetada para o homem e a mulher. Os valores bíblicos para o casamento vão de encontro ao que prega a sociedade mundana e sem Deus. Estejamos atentos para não nos conformarmos com este mundo.
Ao condenar o adultério, Jesus chama a atenção para a cobiça que antecede o ato e sujeitar o corpo ao Espírito Santo para não ser instrumento do pecado:
“‘Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela’ (5.28). Este ensino não ‘torna a Lei mais rigorosa’, como sugeriram alguns comentaristas. Ao contrário, ele segue naturalmente a promessa de Jesus de ‘cumprir’ no sentido de revelar o verdadeiro significado daquela Lei que Israel honrava desde os tempos de Moisés. O adultério é, por um lado, a infidelidade ao acordo de casamento. Por outro lado, é uma violação da personalidade: um humano sendo tratado como um objeto. Uma pessoa é usada como uma coisa poderia ser usada, e isto é uma negação do valor básico e da dignidade do indivíduo.
O que dizer do ‘cobiçar’ que Jesus já vê como uma causa que apressa o adultério? Trata-se simplesmente de olhar para uma pessoa não como um ser formado à imagem de Deus, mas como um ‘objeto sexual’.
Não é necessário que um homem pratique o sexo com uma mulher para violar a intenção do mandamento contra o adultério. Tudo o que é necessário é olhar para ela com cobiça, como um objeto sexual e não como um indivíduo.
O adultério, como o assassinato, é um pecado do coração, tão real nas suas primeiras intenções quanto na sua realização.
‘Se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti’ (5.29). As imagens poderosas de Jesus indicam a seriedade do pecado e insistem que os seres humanos lidem com o pecado de uma maneira radical. Orígenes, um dos primeiros patriarcas da igreja, interpretou esta proibição tão literalmente que se castrou. Mas o problema é que o pecado, em última análise, não está no olho, mas na imaginação. A imaginação faz com que os olhos físicos pousem sobre o objeto de tentação, e assim se alimenta. Uma cirurgia é necessária — uma operação interior que arrancará nossa inclinação para o mal e transplantará a bondade.”
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 26.
Tag:Adultos, ED, Lições Bíblicas Adultos